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A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional revelou uma desaceleração na produção industrial em quatro dos 15 locais analisados, com as maiores quedas registradas no Rio Grande do Sul (-1,4%) e no Rio de Janeiro (-1,3%).
Entre setembro e outubro, a produção industrial brasileira apresentou um recuo de 0,2%, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro.
No acumulado de 12 meses, a indústria nacional apresentou alta de 3%, com 17 dos 18 locais pesquisados apresentando resultados positivos. Já o índice acumulado no ano registrou expansão de 3,4%, com resultados positivos em todas as regiões analisadas. A produção industrial brasileira se encontra 2,6% acima dos níveis pré-pandemia.
Entre os destaques negativos de outubro, o IBGE destacou a queda de 1,4% na indústria do Rio Grande do Sul, que compensou parcialmente o crescimento de 2% registrado no mês anterior. Os setores de produtos do fumo, produtos químicos e celulose, papel e produtos de papel foram os principais responsáveis por esse resultado. A maior influência negativa veio da indústria do Rio de Janeiro, com queda de 1,3%, marcando o segundo mês consecutivo de retração e acumulando uma redução de 3% nesse período. Os setores extrativos e de máquinas e equipamentos foram os principais responsáveis por esse desempenho.
Por outro lado, o maior avanço foi registrado em São Paulo, que, com um crescimento de 2%, teve a maior influência positiva na produção industrial nacional. Esse aumento representa a segunda alta consecutiva da indústria paulista, acumulando um ganho de 3,1%. Os setores de veículos automotores, produtos químicos e máquinas, aparelhos e materiais elétricos foram os principais responsáveis pelo bom desempenho, deixando a indústria paulista 3,8% acima de seu nível pré-pandemia, mas 19,5% abaixo de seu pico histórico, alcançado em março de 2011.
Outros estados com crescimento significativo foram o Pará (7%), Mato Grosso (4,6%), Paraná (3,7%) e Ceará (3,5%). O analista do IBGE, Bernardo Almeida, observou que o bom desempenho da indústria paraense, que impulsionou o crescimento do estado em outubro, ocorreu após três meses consecutivos de resultados negativos, período no qual a indústria paraense havia perdido 7,5%. A indústria do Pará é pouco diversificada, sendo mais concentrada no setor extrativo, o que foi crucial para o desempenho positivo registrado.