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O Ministério da Fazenda solicitou à Polícia Federal (PF) a abertura de uma investigação sobre o compartilhamento indevido do CPF do ministro Fernando Haddad em grupos de WhatsApp e redes sociais. O caso veio à tona em meio à propagação de fake news sobre o sistema de pagamento Pix e as repercussões negativas de um ato do governo que ampliou as normas de fiscalização sobre operações financeiras, incluindo o pagamento instantâneo.
Em um ofício enviado à PF, o Ministério relatou que, na quarta-feira (15), seu gabinete recebeu uma denúncia de que um indivíduo com número de celular da Bahia estaria espalhando o CPF do ministro em grupos de WhatsApp. Além disso, a pessoa sugeria, de forma implícita, que o dado pessoal fosse utilizado para identificar clientes em compras e em serviços que exigem a apresentação do CPF.
Um print enviado pelo denunciante mostra que o número compartilhava uma mensagem em um grupo com o seguinte conteúdo: “Estou começando uma campanha: quando perguntarem ‘CPF na nota?’, Responda SIM. E passe esse”. Em seguida, ele divulgou o nome de Haddad e o número de seu CPF, questionando: “Será que pega?”.
Esse movimento ocorre após o governo anunciar a revogação de uma norma que alterava as regras de fiscalização de movimentações financeiras, incluindo o Pix. O ato, que entrou em vigor no início de 2023, obrigava as instituições financeiras a informar à Receita Federal sobre movimentações superiores a R$ 5 mil mensais para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. A decisão foi tomada após o crescimento de boatos nas redes sociais, que alegavam que o governo planejava uma taxação sobre o Pix.
