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Em meio a um cenário global de turbulências provocadas por avanços no mercado de inteligência artificial e tensões diplomáticas, o dólar registrou uma queda de 0,10% nesta sexta-feira (27), encerrando o dia cotado a R$ 5,91. Este foi o sexto recuo consecutivo da moeda norte-americana frente ao real, movimento contrário ao observado em outros mercados emergentes.
O principal catalisador das negociações globais foi o lançamento de um assistente de inteligência artificial pela startup chinesa DeepSeek. O produto, oferecido gratuitamente e a um custo reduzido em comparação com concorrentes, gerou forte impacto no setor de tecnologia, pressionando ações de empresas ligadas à IA e levando o índice Nasdaq a uma queda superior a 3% em Nova York. O clima de aversão ao risco redirecionou investidores para ativos mais seguros, como os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, que tiveram seus rendimentos em baixa.
Embora o dólar tenha registrado ganhos frente a moedas de países emergentes, como parte desse movimento global, o real contrariou a tendência, sendo favorecido pelo enfraquecimento da divisa americana frente a moedas consideradas de proteção, como o iene japonês e o franco suíço.
Outro elemento que contribuiu para a instabilidade nos mercados foi a recente tensão comercial entre os Estados Unidos e a Colômbia. No domingo, os países evitaram uma potencial guerra comercial após negociações de última hora. A Casa Branca aceitou o acordo colombiano para permitir a chegada de aeronaves militares norte-americanas transportando imigrantes deportados. Essa situação aumentou o temor de que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, intensifique políticas protecionistas, incluindo tarifas de importação sobre países emergentes.
