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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que sua equipe está monitorando a proposta do Ministério do Trabalho sobre o crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada e manifestou preocupação com as taxas de juros praticadas por instituições financeiras.
“Pode estar acontecendo isso”, disse Haddad ao Canal UOL, ao se referir à possibilidade de que bancos estejam praticando o que chamou de “bullying financeiro” contra clientes. Segundo o ministro, é essencial observar o comportamento do sistema bancário para evitar abusos contra os trabalhadores.
Haddad citou como uma das motivações da medida o combate ao superendividamento, especialmente entre pessoas que recorrem a agiotas. “Estamos derrubando as taxas em 50%”, afirmou. De acordo com ele, há casos de cobrança de juros mensais entre 5% e 7%, o que agrava a situação financeira de muitos brasileiros.
A nova modalidade de crédito consignado, voltada a trabalhadores registrados, usa o eSocial e permite a utilização do FGTS como garantia, o que reduz o custo do empréstimo. O novo modelo substitui exigências anteriores que dependiam de garantias fornecidas pelos empregadores.
