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O dólar encerrou as negociações desta quarta-feira (14) em alta de 0,43% ante o real, cotado a R$ 5,6327. A recuperação da moeda americana ocorreu em uma sessão sem grandes catalisadores, com os investidores mantendo o foco nas possíveis implicações de acordos comerciais dos Estados Unidos e nos dados econômicos divulgados no Brasil.
No cenário doméstico, o dia foi marcado pela divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. O setor de serviços apresentou um crescimento de 0,3% em março, indicando uma desaceleração em relação ao avanço de 0,9% registrado em fevereiro. O resultado ficou ligeiramente abaixo da expectativa do mercado, que projetava um aumento de 0,4%. No acumulado dos primeiros três meses de 2025, o volume de serviços registrou queda de 0,2%, interrompendo uma sequência de sete trimestres de ganhos.
No âmbito internacional, os investidores acompanham de perto a viagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo Oriente Médio. A expectativa é que a visita possa gerar anúncios de investimentos nos EUA e também influenciar a geopolítica regional, especialmente nas discussões sobre a situação na Faixa de Gaza. Um destaque da viagem foi o acordo firmado entre a Qatar Airways e a Boeing para a compra de até 210 jatos de grande porte.
Após o Ibovespa atingir um novo recorde histórico na véspera, fechando acima dos 138 mil pontos com alta de 1,76%, o mercado brasileiro apresentou um movimento de realização de lucros. O principal índice da B3 encerrou o pregão desta quarta-feira com queda de 0,39%, aos 138.422 pontos. A alta anterior foi impulsionada pela inflação americana abaixo do esperado e por um acordo de trégua comercial temporária entre EUA e China. Contudo, máximas históricas frequentemente abrem espaço para investidores venderem ações que se valorizaram rapidamente, exercendo uma leve pressão de baixa sobre o índice.
