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O dólar comercial fechou em queda de 0,46% nesta quarta-feira (21), cotado a R$ 5,643. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), teve recuo de 1,59%, encerrando o dia aos 137.881,27 pontos, em um movimento de correção após registrar na véspera seu recorde nominal histórico de 140.109,63 pontos.
O mercado opera sob o impacto de fatores externos e internos. Investidores realizam lucros após a alta expressiva do Ibovespa na terça-feira (20), que foi impulsionada por um relatório da Morgan Stanley. O banco de investimentos classificou as ações brasileiras como baratas e recomendou sua compra, o que motivou uma onda de otimismo e valorização na B3.
No cenário internacional, o dólar mantém uma trajetória de enfraquecimento frente a diversas moedas, reflexo da crescente preocupação com a situação fiscal dos Estados Unidos. A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou recentemente a nota de crédito do país, aumentando o receio dos mercados. A dívida pública norte-americana já ultrapassa US$ 36 trilhões, o equivalente a 121,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2024.
Com isso, os investidores monitoram as discussões em Washington sobre um projeto que prevê corte de impostos e ampliação de gastos públicos. A incerteza sobre o equilíbrio fiscal americano tem pressionado os juros dos títulos do Tesouro dos EUA, os Treasuries, afetando o apetite ao risco global.
No Brasil, os agentes financeiros aguardam a divulgação, nesta quinta-feira (22), do relatório de receitas e despesas do governo federal. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento devem anunciar um possível bloqueio no Orçamento de 2025, o que também influencia o comportamento dos mercados.
