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As expectativas do mercado financeiro para a inflação em 2025 foram revisadas para baixo pela quinta semana consecutiva, conforme divulgado no Relatório Focus do Banco Central nesta segunda-feira (30). A mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,24% para 5,20%.
Para os anos seguintes, as estimativas foram mantidas em 4,50% para 2026 e 4,00% para 2027. Já a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 permaneceu estável em 2,21%, enquanto para 2026 houve uma leve alta, de 1,85% para 1,87%. Para 2027, a projeção segue em 2,00%.
No mercado cambial, a expectativa para o dólar também foi ajustada para baixo: passou de R$ 5,72 para R$ 5,70 em 2025 e de R$ 5,80 para R$ 5,79 em 2026. A projeção para 2027 permanece em R$ 5,75.
Quanto às taxas de juros, as previsões permanecem estáveis, com a taxa Selic encerrando 2025 em 15%, caindo para 12,50% em 2026 e 10,50% em 2027. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada na terça-feira passada (24), a Selic foi elevada para 15% ao ano, marcando a sétima alta consecutiva.
A ata do Copom indicou a intenção de interromper o ciclo de aumentos para avaliar os efeitos da política monetária em vigor, porém não há sinalização para redução dos juros ainda neste ano. O documento aponta que o Brasil deve manter os juros em níveis elevados, próximos aos maiores em quase duas décadas, devido a fatores adversos no cenário externo, a dinâmica do mercado interno e a incerteza na política fiscal.
