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O mercado financeiro brasileiro encerrou a quinta-feira (16) com desempenho misto, refletindo o clima de cautela nos mercados internacionais. O dólar registrou leve queda, cotado a R$ 5,44, enquanto o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores (B3), fechou em baixa.
A moeda americana recuou 0,36% frente ao real, acompanhando o movimento global. O índice DXY — que mede a força do dólar em relação a uma cesta de moedas fortes — também caiu 0,33% no fim da tarde.
Na B3, o Ibovespa teve desvalorização de 0,28%, encerrando o dia aos 142.200 pontos.
A aversão ao risco dominou os mercados internacionais, especialmente em Wall Street. O VIX, conhecido como “índice do medo”, disparou 20,83% e atingiu 25,12 pontos — o maior nível em cinco meses. Com isso, os principais índices de Nova York fecharam em queda: o S&P 500 caiu 0,88%; o Dow Jones, 0,77%; e o Nasdaq, que reúne ações de tecnologia, recuou 0,75%.
Bancos resistem à queda do Ibovespa
Apesar da retração do Ibovespa, as ações dos principais bancos brasileiros registraram alta. O Bradesco (BBDC3 e BBDC4) subiu 1,22% e 1,50%, respectivamente; o Santander (SANB11) avançou 0,79%; e o Banco do Brasil (BBAS3) teve alta de 0,34%. A única exceção foi o Itaú (ITUB4), que recuou 0,35%.
IBC-Br vem abaixo do esperado
O mercado doméstico também reagiu à divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Em agosto, o indicador subiu 0,40% em relação a julho, abaixo da expectativa dos analistas, que projetavam alta de 0,70%.
Shutdown nos EUA esvazia agenda econômica
Nos Estados Unidos, a agenda econômica seguiu esvaziada devido ao shutdown do governo, que suspendeu a divulgação de dados considerados não essenciais. Na véspera, o Federal Reserve (Fed) publicou o Livro Bege, apontando estabilidade na atividade econômica, persistência da inflação e aumento no número de demissões.