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Um novo documentário revelou depoimentos que expõem detalhes escabrosos sobre as famosas festas organizadas por Sean “Diddy” Combs, o magnata da música que atualmente enfrenta acusações de tráfico sexual e conspiração para delinquir.
Nesse contexto, LaJoyce Brookshire, uma ex-executiva da gravadora Bad Boy Entertainment, falou sobre o ambiente sombrio e as situações inquietantes que presenciou nos eventos promovidos pelo artista. Brookshire, que trabalhou como diretora de publicidade na empresa de Diddy, deu seu testemunho no documentário intitulado The Downfall of Diddy: The Indictment, produzido pelo TMZ.
Segundo suas palavras, o ambiente se tornava especialmente perigoso à medida que a noite avançava, devido ao excesso de substâncias e álcool. “Meus sentidos estavam sempre alerta”, declarou Brookshire. “Sabia que depois de certa hora já não havia segurança.”
“Quando você tem álcool fluindo, pessoas atrás de você usando drogas nos banheiros, e depois vê duas ou três pessoas saindo juntas do banheiro…”, enumerou em entrevista citada pelo Daily Mail.
Embora Brookshire tenha afirmado não ter sido testemunha direta de atividades ilícitas, reconheceu que “poderiam ter ocorrido absolutamente”. Contudo, acrescentou: “Nunca permaneci tempo suficiente na festa para ver isso.”
No contexto da prisão de Diddy, outras pessoas de seu círculo também se manifestaram, mencionando informações sobre os famosos “freak offs” que o magnata organizava. O apresentador do podcast No Jumper, Adam22, que também participou do documentário do TMZ, afirmou que sempre havia rumores em torno das celebrações do rapper. “Sabia-se que, se você ficasse até tarde em uma das festas do Puff [Diddy], poderia se deparar com uma orgia em massa”, comentou.
Sean “Diddy” Combs, de 54 anos, foi detido no dia 16 de setembro de 2024 e atualmente se encontra em uma prisão de Nova York, enfrentando acusações de tráfico sexual e crime organizado. As autoridades federais o consideram um perigo para a comunidade, o que levou à negativa de sua liberdade sob fiança, mesmo após ele oferecer a quantia de 50 milhões de dólares.
De acordo com os promotores, Diddy dirigia um império de abusos sexuais e violência física, e poderia enfrentar prisão perpétua se for declarado culpado de todas as acusações. As festas que ele organizava estão sendo investigadas minuciosamente por suposta coação de mulheres (com drogas e violência) para obrigá-las a realizar atos sexuais. Segundo o relato, alguns dos participantes precisavam receber fluidos intravenosos para se recuperar da fadiga física e do abuso de substâncias após esses eventos.
Em março de 2024, agentes federais realizaram buscas nas propriedades de Diddy em Los Angeles e na Flórida, onde encontraram uma grande quantidade de itens relacionados ao caso. De acordo com o New York Post, os oficiais descobriram mais de 1.000 frascos de óleo de bebê, materiais de bondage, câmeras escondidas e gravações dos “Freak Offs”. Também foram apreendidas armas, incluindo várias AR-15 com números de série raspados.
O advogado de Diddy, Marc Agnifilo, tem defendido seu cliente, negando todas as acusações e tentando minimizar a importância de alguns dos itens encontrados nas propriedades do rapper. Em particular, ofereceu uma curiosa explicação sobre as garrafas de óleo de bebê. Agnifilo sugeriu que seu cliente as havia comprado no Costco, afirmando que “os americanos gostam de comprar em grandes quantidades”. No entanto, nesta semana, a rede de lojas negou vender óleo de bebê em qualquer uma de suas filiais no país.
Apesar da gravidade das acusações e de sua detenção preventiva em Brooklyn, Agnifilo assegurou que Diddy se sente otimista sobre suas possibilidades no julgamento. O advogado destacou que o rapper “acredita em sua inocência” e quer se defender “não apenas por ele, mas também por sua família e por todos aqueles que foram alvo do governo federal.”