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O rapper e empresário Sean Combs, conhecido como Diddy, foi absolvido nesta quarta-feira (2) das acusações federais mais graves de tráfico sexual, mas foi condenado por crimes menores relacionados à prostituição.
Combs, de 55 anos, enfrentava acusações que incluíam conspiração para extorsão e tráfico sexual, que poderiam resultar em prisão perpétua. Após um julgamento de dois meses, o júri decidiu pela condenação por transportar prostitutas através das fronteiras estaduais, crimes com penas máximas que somam até 20 anos de prisão.
O veredito foi anunciado após 13 horas de deliberação ao longo de três dias em uma corte federal de Manhattan. Combs foi considerado culpado por duas violações da Lei Mann, referentes ao transporte de prostitutas, cada uma com pena máxima de até 10 anos.
Após a leitura do veredito, o advogado de defesa, Marc Agnifilo, solicitou a liberação de Combs mediante fiança para que pudesse cumprir prisão domiciliar na Flórida. A promotoria se opôs ao pedido, citando a gravidade das condenações. A decisão final ficará a cargo do juiz Arun Subramanian, com audiência marcada para as 13h.
Durante o julgamento, foram apresentados vídeos e depoimentos que retrataram episódios envolvendo Combs e suas ex-namoradas. Entre as evidências, há imagens de agressões a Casandra Ventura, conhecida como Cassie, em 2016, além de relatos sobre a organização e controle dos encontros sexuais, que incluíam uso de drogas e diretrizes específicas para as mulheres envolvidas.
Cassie Ventura e outra ex-namorada, identificada como Jane, prestaram depoimentos detalhando as circunstâncias dos relacionamentos e encontros relacionados ao caso.
Combs permaneceu em silêncio durante o julgamento. Sua defesa argumentou que as relações foram consensuais e que as acusações não refletiam seu comportamento.
O caso teve grande repercussão e marcou uma fase importante na trajetória do empresário e artista, conhecido por fundar a gravadora Bad Boy Records e por sua influência na indústria musical.
