Coronavírus

Alguns países usam vacinas como ferramenta geopolítica, diz chanceler britânico

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, disse nesta sexta-feira (11) que não há dúvidas de que alguns países estão usando as vacinas contra Covid-19 como ferramenta diplomática para garantir influência, e que os britânicos não apoiam a chamada “diplomacia da vacina”.

Questionado se estava preocupado com a possibilidade de que a China e a Rússia pudessem usar vacinas em troca de influência em partes do mundo, ele disse: “Não há dúvida de que um pouco disso está acontecendo e não apoiamos a diplomacia de vacinas, muito menos chantagem”.

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“Temos um dever moral, mas também um grande interesse em fazer com que o mundo seja vacinado”, disse ele, durante cúpula do G7 na Cornualha, na Inglaterra.

“Devemos ser responsáveis e promover vacinas que a Organização Mundial da Saúde (OMS) sancionou como seguras para distribuição (…) Mas é um esforço de equipe. E queremos que países como China e Rússia se unam para enfrentar os problemas da pandemia, mas também da mudança climática, e também para respeitar os princípios básicos do direito internacional.”

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A China atualmente tem duas vacinas contra Covid-19 aprovadas pela OMS – da Sinopharm e da Sinovac –, enquanto a Sputnik V, vacina desenvolvida na Rússia, aguarda aprovação. Moscou disse na semana passada que espera essa aprovação nos próximos meses.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, espera que o G7 concorde em doar 1 bilhão de doses da vacina contra o novo coronavírus aos países mais pobres durante a cúpula e ajude a vacinar todo o mundo até o final de 2022. Os Estados Unidos prometeram doar 500 milhões de doses sem pré-condições.

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Raab disse que a contribuição da Grã-Bretanha será feita sem amarras, com pelo menos 80% sendo distribuída pela iniciativa internacional de vacinas Covax Facility. Ele disse que o resto seria fornecido a “países próximos estratégicos onde tem uma relação particular”.

Raab também disse que falará com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, em breve, sem dar uma data específica para a reunião. Ele se recusou a comentar sobre as questões que abordará no encontro.

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No entanto, Raab criticou a Rússia como um dos principais proponentes de ataques cibernéticos, pedindo que o G7 tome uma posição unida contra todos esses incidentes, sejam eles conduzidos por atores estatais ou não.

“Essas atividades são contrárias ao direito internacional, muitas delas, e são muito prejudiciais. Algumas são feitas para puro roubo, ou para obter lucro, outras são feitas apenas para criar confusão”, disse ele.

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“Devemos deixar claro, como comunidade internacional, que ataques cibernéticos a hospitais, escolas e infraestruturas nacionais críticas são errados. Isso é injustificável, está além do limite.”

Questionado sobre o recente pouso forçado de uma aeronave civil em Belarus, Raab disse que o país estava caindo “no status de pária”. “Precisamos que Belarus avance e cumpra as regras básicas e fundamentais do direito internacional.”

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*Com informações de CNN Brasil

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