Coronavírus

Covid-19 pode ter começado a se espalhar na China em outubro de 2019, diz estudo

O vírus que causa a Covid-19 pode ter começado a se espalhar na China já em outubro de 2019, dois meses antes de o primeiro caso ser identificado na cidade de Wuhan, mostrou um estudo publicado na quinta-feira (24).

Pesquisadores da Universidade de Kent da Grã-Bretanha usaram métodos da ciência da conservação para estimar que o SARS-CoV-2 apareceu pela primeira vez entre o início de outubro e meados de novembro de 2019, segundo um artigo publicado na revista PLOS Pathogens.

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A data mais provável para o surgimento do vírus foi 17 de novembro de 2019, e ele provavelmente já havia se espalhado globalmente em janeiro de 2020, estimaram os pesquisadores.

O primeiro caso oficial da Covid-19 na China foi relatado em dezembro de 2019 e estava vinculado ao mercado de frutos do mar de Huanan, de Wuhan. No entanto, alguns dos primeiros casos não tinham conexão conhecida com Huanan, o que implica que o SARS-CoV-2 já estava circulando antes de chegar ao mercado.

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Um estudo conjunto publicado pela China e pela OMS no final de março reconheceu que pode ter ocorrido infecções esporádicas em humanos antes do surto de Wuhan.

Em um artigo publicado esta semana como uma pré-impressão – ou seja, sem revisão de pares científicos –, Jessie Bloom do Fred Hutchinson Cancer Research Center em Seattle recuperou dados de sequenciamento excluídos dos primeiros casos de Covid-19 na China.

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Os dados mostraram que as amostras retiradas do mercado de Huanan “não eram representativas” do SARS-CoV-2 como um todo e eram uma variante de uma sequência progenitora que circulava anteriormente e se espalhou para outras partes da China.

Os críticos disseram que a exclusão dos dados era mais uma evidência de que a China estava tentando encobrir as origens da Covid-19.

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“Por que os cientistas pediriam aos bancos de dados internacionais que excluíssem dados importantes que nos informam sobre como a Covid-19 começou em Wuhan? disse Alina Chan, pesquisadora do Broad Institute de Harvard, escrevendo no Twitter. “Essa é a pergunta que vocês podem responder por si mesmos.”

As amostras de soro ainda precisam ser testadas para fazer um caso mais forte sobre as origens do Covid-19, disse Stuart Turville, professor associado do Kirby Institute, uma organização australiana de pesquisa médica que estava respondendo ao estudo da Universidade de Kent.

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“Infelizmente, com a pressão atual da hipótese de vazamento no laboratório e as sensibilidades em fazer essa pesquisa de acompanhamento na China, pode levar algum tempo até que vejamos relatórios como esse”, disse ele.

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