O Reino Unido monitora o crescimento do número de casos da Covid-19 relacionados à BA.2, uma subvariante da Ômicron que parece ser capaz de se espalhar mais rapidamente, mas não tem características que indiquem maior gravidade.
A BA.2 e a Ômicron têm muitas mutações em comum, porém, a linhagem mais recente parece ser capaz de se espalhar mais rapidamente, de acordo com dados da agência britânica, UK Health Security Agency (UKHSA).
Especialistas afirmam que mais estudos precisam ser feitos, mas há pouco com o que se preocupar no momento pois não há evidências de que a BA.2 seja mais grave ou aumente o risco de hospitalizações.
“Até agora, não há evidências suficientes para determinar se a BA.2 causa doenças mais graves do que a Ômicron, mas os dados são limitados e a UKHSA continua investigando”, disse a diretora de Incidentes Covid-19 da agência britânica, Meera Chand.
“Observações muito iniciais da Índia e da Dinamarca sugerem que não há diferença dramática na gravidade em comparação com BA.1 (Ômicron). Esses dados devem se tornar mais sólidos nas próximas semanas”, escreveu o virologista do Imperial College London, Tom Peacock, no Twitter.
“Pessoalmente, não tenho certeza se o BA.2 terá um impacto substancial na atual onda Ômicron da pandemia”, continuou Peacock.