Wilson Witzel foi afastado do cargo de governador do Rio de Janeiro (RJ) porque, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), ele usou o escritório de advocacia da primeira-dama, Helena, para receber 500 mil reais em propinas por contratos emergenciais no combate da Covid-19.
Witzel recebeu o dinheiro desviado por intermédio de quatro contratos simulados no valor aproximado de R$ 500 mil – cerca de R$ 15 mil mensais de cada uma das quatro.
Segundo a PGR, um e-mail enviado pelo próprio Witzel, orientava os fornecedores a fecharem contratos – simulados – com o escritório de Helena.
A PGR apresentou hoje denúncia contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), a primeira-dama Helena Witzel e mais sete suspeitos de integrarem um esquema de pagamentos de propina que teria como elo comum o escritório de advocacia de Helena, no mesmo dia em que Witzel foi afastado do cargo pelo STJ.