O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou esta sexta-feira (26) que aprovou os requerimentos necessários para o processo de privatização da empresa nacional dos Correios, fundada em 1969 mas cuja origem se remonta a 1663.
“Demos OK para estudo da privatização dos Correios. Temos que rememorar para a população o seu fundo de pensão. A empresa foi o início do foco de corrupção com o mensalão, deflagrando o governo mais corrupto da história. Com o Foro de SP destruíram tudo nome da Pátria Bolivariana”, disse sem dar mais detalhes sobre o processo.
Bolsonaro lembrou que um assunto de corrupção na empresa dos Correios serviu para descobrir uma vasta trama de irregularidades e subornos no Parlamento durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2005.
Bolsonaro, líder de uma emergente extrema-direita que se impôs nas eleições do ano passado, assumiu o poder no dia 1 de janeiro com uma agenda económica liberal, que tem entre os seus principais objetivos a privatização da maioria das empresas públicas.
O ministro de Economia, Paulo Guedes, formado na Escola de Chicago (EUA), declarou que no programa de privatizações poderá até ser incluída a própria Petrobras, uma ideia que Bolsonaro disse que vê com “simpatia inicial” mas que ainda não chegou a ser discutida formalmente no Governo.
