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Voto impresso auditável: Bolsonaro diz que deputados foram chantageados

Na manhã desta quarta-feira (11), durante conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro disse que o placar da votação da PEC do voto impresso auditável no plenário da Câmara dos Deputados na noite de ontem, sinaliza uma divisão entre os parlamentares.

“Quero agradecer à metade do parlamento que votou favorável ao voto impresso. Parte da outra metade que votou contra que, entendo, votou chantageada, uma outra parte que se absteve. Dessa parte, alguns não votaram com medo de retaliação”, disse o mandatário a apoiadores.

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“Foi de 10, 11, 12 a diferença, pouca coisa. Mas a demonstração é que esse pessoal votou de forma consciente e deu um grande recado ao Brasil. Eles não acreditam na lisura das eleições”, continuou Bolsonaro.

“Partindo desse princípio, não é que está dividido, mas é uma eleição em que não vai se confiar nos resultados. Mesmo apresentando provas do próprio TSE, que um hacker ou grupo de hackers ficou de janeiro a novembro dentro do TSE, teve acesso ao código-fonte, e mesmo com o inquérito da PF correndo solto, quando a PF pediu os logs, as impressões digitais, o próprio TSE disse que eles foram apagados. Ele limpou a cena do crime”, disse o chefe do executivo.

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“A questão que ocorreu em 2018, foi o hacker que denunciou. Esse cara ficou oito meses lá dentro, primeiro turno, segundo turno. É a história que se aproxima da verdade. Repito, não tenho provas. Esses hackers foram contratados por quem tinha interesses nas eleições e teriam que desviar 12 milhões de votos meus. E os hackers fizeram seu trabalho, mas quando as eleições acabaram, isso não foi suficiente para o outro lado ganhar (…) O que aconteceu com esse lado que contratou o hacker? Repito, não tenho provas. Como o outro lado não ganhou, resolveram não pagar os hackers, e eles resolveram denunciar. Ninguém ficou passeando dentro dos computadores do TSE (…), e o TSE, no meu entender, poderia estar sabendo disso e deixou correr frouxo”, finalizou o presidente da República. 

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