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O PT divulgou nesta terça-feira (9) um bilhete escrito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e enviada ao deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) em que parabeniza o parlamentar pela atuação na audiência na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara sobre a reforma da Previdência. Na ocasião, o filho do ex-ministro José Dirceu disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, é “tchutchuca” com os ricos e “tigrão” com os mais pobres.”
“Querido Zeca, estou muito orgulhoso da sua Bancada do PT, que teve um papel extraordinário no debate sobre a Previdência com o Guedes, ‘o destruidor os pobres’. Zeca, parabéns por compará-lo a uma ‘tchutchuca’ na relação dele com os empresários” “Eu fiquei tão orgulhoso de você, que vou aprender a música da ‘tchutchuca e o tigrão’. Kkkk Abraços, Lula. 04/04/2019.”, escreveu Lula.
O presidente @LulaOficial saúda o deputado @zeca_dirceu (PT-PR) e toda a #BancadaDoPovo pela atuação na audiência com Paulo Guedes na audiência da Câmara da última quarta (3). Não à reforma da Previdênca de Guedes, Bolsonaro e os banqueiros! pic.twitter.com/ex3XYYwW9Q — PT Brasil (@ptbrasil) 9 de abril de 2019
Relembre
No dia 3 de abril, durante audiência pública sobre a reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça, na Câmara, Paulo Guedes caiu em uma provocação de Zeca Dirceu, que o acusou de ser “tigrão” com os aposentados, idosos de baixa renda e agricultores, mas “tchutchuca” com privilegiados.
O ataque do petista, filho do ex-ministro, José Dirceu, também condenado na Lava-Jato, levou à explosão final de Guedes que reagiu com destempero fora do microfone. “Eu não vim aqui para ser desrespeitado, não. (…) tchutchuca é a mãe, é a avó, respeita as pessoas. (…) Isso é ofensa. Eu respeito quem me respeita. Se você não me respeita, não merece meu respeito”, afirmou o ministro na ocasião.
Zeca começou as críticas perguntando a razão pela qual Guedes começou as reformas com a da Previdência e não alterações que afetassem os banqueiros. A partir daí o clima ficou insustentável e o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), teve que acabar com a audiência.