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O mundo do tênis está em choque com as recentes sanções impostas às tenistas argentinas Melina Ferrero e Sofía Luini. A Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) anunciou que ambas foram suspensas por envolvimento em manipulação de partidas, com penalidades de 3 e 7 anos, respectivamente. Além das suspensões, multas significativas foram aplicadas às jogadoras, marcando um capítulo sombrio para o esporte na Argentina.
A ITIA comunicou que Ferrero, que ocupou o 731º lugar no ranking WTA em maio de 2015, não respondeu a 12 acusações referentes a manipulação de partidas entre 2017 e 2018. A ausência de resposta da jogadora foi considerada como admissão de culpa. Por outro lado, Luini, que alcançou o 492º lugar em setembro de 2014, contestou as 24 acusações contra ela, relacionadas a seis partidas no mesmo período.
A decisão foi anunciada em 23 de julho de 2024. Ferrero está proibida de participar de qualquer evento do circuito feminino ou masculino, bem como de treinar, até 22 de julho de 2027. Luini enfrentará uma suspensão mais longa, retornando somente em 22 de julho de 2031. Além das suspensões, Ferrero deverá pagar uma multa de 15 mil dólares, enquanto Luini terá que desembolsar 30 mil dólares.
Essas sanções estão ligadas a um escândalo de manipulação de partidas na Bélgica, envolvendo um sindicato criminoso. A colaboração entre a ITIA e as autoridades belgas resultou na condenação à prisão de cinco anos para Grigor Sargsyan, o líder da organização. O caso belga, que foi um dos maiores escândalos de manipulação de partidas na história do tênis, também levou a outras sanções para jogadores belgas envolvidos.
O impacto dessas sanções vai além das jogadoras diretamente afetadas. Elas refletem um problema maior no tênis profissional, onde a integridade do esporte é constantemente desafiada por práticas de manipulação de partidas e apostas ilegais. A ITIA tem trabalhado para combater esses problemas, mas o caso atual destaca a necessidade contínua de vigilância e medidas rigorosas para proteger o esporte.
A ITIA afirmou que “durante o período de inelegibilidade, Ferrero e Luini estão proibidas de participar de qualquer evento de tênis autorizado ou sancionado por suas associações membros”. A decisão reflete um compromisso em manter a integridade do esporte e a luta contra a corrupção.
Paris, que recentemente viu a suspensão de uma maratona aquática devido à qualidade da água no Rio Sena, agora enfrenta outro desafio com as sanções no tênis. As autoridades e os fãs do esporte aguardam com expectativa os próximos passos na luta para assegurar a justiça e a transparência no mundo do tênis.