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Durante os cinco meses de contrato entre o Corinthians e a ex-patrocinadora VaideBet, o clube recebeu R$ 66 milhões. No entanto, uma investigação revelou que R$ 56 milhões desse valor foram pagos por meio de intermediárias financeiras que não estavam previstas no contrato, sem a devida autorização prévia do clube.
De acordo com informações publicadas pelo UOL, a casa de apostas utilizou três empresas, não mencionadas no contrato, para repassar 90% dos valores pagos ao Corinthians. O restante, cerca de R$ 10 milhões, foi pago pelas intermediadoras oficiais, Zelu Pagamentos e Pay Brokers, conforme estipulado no acordo original.
Rui Fernando, advogado que prestava serviços ao Corinthians desde 2019, revelou esses detalhes à polícia. Segundo o depoimento dado à 3ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), o clube não havia formalizado nenhuma notificação à VaideBet sobre o descumprimento do contrato, mesmo após o rompimento da parceria.
O contrato entre Corinthians e VaideBet previa que, caso houvesse a necessidade de utilizar outras empresas para a transferência dos valores, seria necessário solicitar autorização prévia. Segundo Rui, essa solicitação nunca foi feita, reforçando as suspeitas dos investigadores.
A situação chamou a atenção das autoridades após a análise das notas fiscais fornecidas pelo clube, e o depoimento de Rui Fernando consolidou a suspeita de irregularidades nos pagamentos feitos pela patrocinadora.