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O juiz que presidiu o julgamento do assassinato de James Jordan, pai da lenda do basquete Michael Jordan, revelou que tem sido “assombrado” pelo veredicto há quase 30 anos e pediu a libertação do condenado.
James Jordan foi assassinado em 1993, enquanto dormia no banco do passageiro de seu carro, estacionado na beira de uma rodovia na Carolina do Norte. Três anos depois, em 1996, Daniel Green foi condenado à prisão perpétua pelo juiz Gregory Weeks, com base no testemunho de Larry Demery, co-réu no caso, que afirmou que Green foi o responsável pelo disparo fatal.
Em um desdobramento surpreendente do caso, o juiz Weeks solicitou à comissão de liberdade condicional da Carolina do Norte a libertação de Green, segundo informações da ABC News.
O reverendo Thomas Jones, um defensor da justiça criminal, também fez campanha pela libertação de Green e ficou profundamente impactado pelo depoimento do juiz à comissão.
“Quando ouvi o juiz falar em nome dele, comecei a chorar,” disse Jones à ABC News. “Fiquei absolutamente perplexo.”
Jones acrescentou que Weeks, que atuou como juiz por muitos anos, afirmou à comissão que “nunca havia sido assombrado por um caso como foi por este”.
A principal preocupação do juiz com o veredicto é que um analista que testemunhou no julgamento não revelou que os testes de sangue encontrados no veículo de James Jordan foram inconclusivos ou negativos.
Green, que tinha 18 anos na época do assassinato, declarou que Demery, seu amigo de infância e co-réu, o informou que iria sair de um churrasco que os dois estavam participando para realizar uma negociação de drogas.
“Todos os dias vivo com o remorso, a dor e o sofrimento causados por minhas decisões imaturas. Lamento profundamente o mal que minhas ações causaram à família Jordan,” escreveu Green em uma carta à comissão de liberdade condicional.
Um porta-voz do Departamento de Correção para Adultos da Carolina do Norte informou à ABC News que a comissão “deve deliberar por pelo menos um mês” sobre a possível libertação de Green.