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No universo da Fórmula 1, onde velocidade, estratégia e tecnologia se encontram em um ambiente de altíssimo nível, Max Verstappen se consolidou como uma das maiores figuras do esporte. Aos 27 anos, o piloto neerlandês não só se destaca pela habilidade no volante, mas também pela impressionante capacidade de gerar receitas que o colocam entre os atletas mais bem pagos do mundo.
Após conquistar sua quarta coroa consecutiva no Campeonato Mundial de F1, Verstappen, que competiu até o final com Lando Norris (McLaren) em disputas emocionantes, continua a mostrar sua força nas pistas. No entanto, apesar do novo título e de continuar no topo da categoria, os números financeiros de Verstappen em 2024 podem não ser tão altos quanto os do ano anterior.
Em 2023, o piloto da Red Bull teve uma temporada histórica, com 19 vitórias em 22 Grandes Prêmios. Por meio do sistema de bônus de sua equipe, que paga 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 8,2 milhões) por vitória, Verstappen obteve cerca de 28 milhões de euros (aproximadamente R$ 152 milhões) em variáveis, além de bônus por pódios. No total, suas receitas chegaram a 81 milhões de euros (aproximadamente R$ 442 milhões), o que o colocou à frente de Lewis Hamilton, seu principal rival, que ganhou 55 milhões de euros (cerca de R$ 302 milhões) com a Mercedes.
Porém, a temporada de 2024 trouxe uma realidade diferente. Até o momento, Verstappen conquistou oito vitórias, o que lhe garantiu 12 milhões de euros (cerca de R$ 65 milhões) a mais em relação ao seu salário base, mas essa quantia ainda é 14 milhões de euros (aproximadamente R$ 76 milhões) menor que a dos ganhos de 2023. Ao final do ano, espera-se que o piloto receba cerca de 67 milhões de euros (cerca de R$ 366 milhões), mantendo-se, ainda assim, como o piloto mais bem pago da Fórmula 1.
Apesar das vitórias e bonificações de sua equipe, a maior parte de sua fortuna provém de contratos publicitários e patrocinadores. Os campeões da F1 não recebem prêmios em dinheiro diretamente da organização do campeonato, mas sim de acordos internos com as equipes, baseados no desempenho e outros acordos comerciais. Red Bull, por exemplo, paga a Verstappen em bônus de vitória, mas as receitas diretas dos contratos são destinadas principalmente à equipe.
Além de seu desempenho impecável nas pistas, Verstappen também contribui significativamente para a economia de sua equipe. Seu controle sobre os custos de reparação do carro é notável: enquanto o custo de reparação do seu carro fica abaixo de 1 milhão de euros (aproximadamente R$ 5,4 milhões), seu companheiro de equipe, Sergio “Checo” Pérez, chega a gastar até 4,5 milhões de euros (cerca de R$ 24 milhões) em peças de reposição para seu RB20.
O sucesso de Verstappen, dentro e fora das pistas, não é apenas refletido nos troféus que coleciona, mas também nos números financeiros que o consolidam como um dos maiores atletas do mundo, figurando na 17ª posição na lista dos esportistas mais bem pagos de 2023, de acordo com a Forbes.