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Na última terça-feira (26), a Polícia Federal prendeu Cyllas Elia, um policial civil e fundador da fintech 2 Go Bank, que está sendo investigada por suspeitas de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC). O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, que foi assassinado no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, em 8 de novembro, havia citado Elia em sua delação, feita em 31 de outubro, antes de sua morte.
A 2 Go Bank, que oferece serviços financeiros, tem sido investigada por movimentar cerca de R$ 120 bilhões ao longo de cinco anos, sendo considerada parte de uma rede clandestina com conexões internacionais. Cyllas Elia, que estava afastado de suas funções no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), foi implicado por Gritzbach como sócio de membros do PCC.
Em uma tentativa de expandir seus negócios, Elia procurou uma parceria com o Corinthians, oferecendo um contrato de R$ 100 milhões para instalar os serviços da fintech no estádio e nas plataformas de relacionamento com os torcedores. Embora o acordo tenha sido discutido, ele não foi concretizado.
