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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desejou neste domingo “que vença o melhor time” no Super Bowl, que acontece em Nova Orleans. Ele assistirá à partida ao lado da primeira-dama, Melania Trump.
“Esta noite, esperamos um jogo fantástico e a coroação dos campeões do Super Bowl. Melania se junta a mim para enviar nossos melhores votos para um grande domingo de Super Bowl. Que vença o melhor time”, declarou Trump em um comunicado.
Trump será o primeiro presidente em exercício a comparecer ao evento esportivo mais importante dos Estados Unidos. Outros ex-mandatários, como George H.W. Bush (1989-1993), só compareceram ao Super Bowl após deixarem o cargo.
O republicano afirmou que torcerá pelos dois grandes times que disputam o título deste domingo: o Kansas City Chiefs e o Philadelphia Eagles, que buscam o Troféu Vince Lombardi da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL).
“Os treinadores, jogadores e integrantes das equipes em campo esta noite representam o melhor do futebol americano profissional, mas também simbolizam o melhor do sonho americano. Seu trabalho árduo, dedicação e resiliência são admiráveis, e suas trajetórias individuais são tão inspiradoras quanto a determinação que os trouxe a este momento extraordinário”, destacou.
Trump também ressaltou que o futebol americano “promove um senso de união nacional, aproximando famílias, amigos e torcedores e fortalecendo comunidades”.
Encontro com vítimas de atropelamento em Nova Orleans
Segundo a Fox News, o presidente pode se reunir neste domingo com algumas vítimas e familiares dos falecidos no atropelamento ocorrido na madrugada do Ano Novo, no centro de Nova Orleans.
“Lembramos que 14 famílias sentirão falta de um ente querido que foi tragicamente assassinado durante um ataque terrorista sem sentido enquanto comemoravam o Ano Novo na Bourbon Street. Nossos pensamentos também estão com as 35 pessoas feridas no ataque, cujas vidas mudaram para sempre naquela noite fatídica. Nossas orações permanecem com elas, para que tenham força, conforto e recuperação”, disse Trump no comunicado.
Trump e o futebol americano: uma relação conturbada
Quando era estudante, Trump jogou futebol americano no ensino médio. Mais tarde, como empresário, foi dono de um time em uma liga rival da NFL e, posteriormente, processou a liga oficial. Já como presidente, criticou jogadores que se ajoelhavam durante o hino nacional em protesto por justiça social.
Neste domingo, ele adicionou um novo capítulo a essa relação conturbada ao se tornar o primeiro presidente em exercício a comparecer a um Super Bowl.
Depois de viajar da Flórida para Nova Orleans, Trump deve se reunir com os participantes do cara ou coroa honorário, cerimônia que abre oficialmente a partida.
A presença de Trump no Caesars Superdome, onde os bicampeões Kansas City Chiefs enfrentam os Philadelphia Eagles, ocorre logo após a decisão da NFL de remover os slogans “Acabar com o racismo” das end zones, onde estavam estampados desde 2021.
Recentemente, Trump ordenou o fim dos programas de diversidade, equidade e inclusão no governo federal. Alguns críticos acreditam que a decisão da NFL seja uma resposta à política do republicano. No entanto, o comissário da liga, Roger Goodell, afirmou que as políticas de diversidade da NFL não entram em conflito com as medidas da administração Trump.
Trump, que já assistiu ao Super Bowl em 1992, acredita que os Chiefs vencerão e que o quarterback do Kansas City, Patrick Mahomes, será o diferencial do jogo.
“Acho que, quando um quarterback vence tanto quanto ele, preciso apostar no Kansas City”, disse Trump em entrevista a Brett Baier, da Fox News, transmitida antes do jogo. Ele ainda elogiou Mahomes, dizendo que ele “realmente sabe como vencer. É um grande, grande quarterback”.
Conflitos entre Trump e a NFL
Durante seu primeiro mandato, Trump teve vários atritos com a NFL.
O ex-presidente se opôs veementemente ao ato de ajoelhar durante o hino nacional como protesto contra a injustiça social e racial. O movimento começou em 2016, quando o então quarterback do San Francisco 49ers, Colin Kaepernick, se ajoelhou durante o hino em um jogo de pré-temporada em Denver.
Trump, por meio de redes sociais e discursos públicos, insistiu que os jogadores deveriam permanecer em pé durante o hino e chegou a pedir que os donos dos times demitissem atletas que se ajoelhassem.
“Vocês não gostariam de ver um dos donos da NFL dizer, quando alguém desrespeita nossa bandeira: ‘Tirem esse filho da p* do campo agora mesmo! Está fora! Está demitido!’?”,** declarou Trump em um comício em Huntsville, Alabama, em 2017, sendo aplaudido pelo público.
Espera-se que Trump assista ao jogo de um camarote, ao lado do presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, republicano da Louisiana, e outros convidados.
Trump venceu nos estados do Missouri e da Pensilvânia, que são representados pelos times finalistas do Super Bowl, e busca um segundo mandato na eleição presidencial de novembro.
(Com informações da EFE e AP.)
