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O jovem atacante Pedro Henrique Severino, de 19 anos, recebeu alta hospitalar na manhã desta terça-feira (10), após passar 96 dias internado no Hospital Unimed Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O jogador da equipe sub-20 do Red Bull Bragantino sofreu um grave acidente de carro no início de março, quando retornava com um colega de equipe para a reapresentação do time.
Segundo a nota divulgada pelo hospital, Pedro foi acompanhado por uma equipe multidisciplinar que incluía intensivistas, neurocirurgiões e neurologistas, liderados pelo médico Gil Teixeira. Durante a internação, o jogador passou por duas cirurgias e deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 24 de março.
No final de maio, Pedro surpreendeu torcedores e familiares ao aparecer e acenar da janela do hospital, com o auxílio dos pais, que acompanhavam as orações feitas do lado de fora. Em uma publicação nas redes sociais, o pai do atleta, Lucas Severino, falou sobre a recuperação do filho: “O Pedro está vivo e viverá!”. Ele também agradeceu as correntes de oração e o apoio dos familiares e amigos.
De acordo com Lucas, Pedro já apresenta movimentos espontâneos dos membros, respira sem ajuda, se alimenta normalmente e iniciou a comunicação verbal. Com o auxílio dos fisioterapeutas, o atacante já realiza exercícios de locomoção pelo quarto. Apesar do progresso, o pai ressaltou que ainda há um longo caminho para a reabilitação total.
O acidente ocorreu no dia 4 de março, quando Pedro Henrique e Pedro Castro, também jogador do sub-20 do Red Bull Bragantino, retornavam de carro pela rodovia Anhanguera, em Americana (SP). O veículo colidiu com uma carreta após o motorista relatar ter dormido ao volante. Pedro Castro sofreu ferimentos leves e já recebeu alta, enquanto Pedro Henrique sofreu traumatismo craniano e precisou ser submetido a uma cirurgia de emergência em um hospital de Americana.
Durante o atendimento inicial, chegou a ser aberto um protocolo para a confirmação de morte encefálica do jovem atleta, que foi interrompido após um reflexo de tosse indicar atividade neurológica, o que salvou a vida do jogador.
