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O ex-jogador de futebol Alexandre Pato, atualmente comentarista esportivo do SBT, se ofereceu para pagar os custos do traslado do corpo de Juliana Marins, brasileira encontrada morta após uma queda de aproximadamente 300 metros no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do canal nesta quarta-feira (25).
“Alexandre Pato entrou em contato sim com um Instagram e conseguiu conversar com a família. Essa foi a resposta que ele pediu para passar para a imprensa. Como é algo pessoal, ele prefere não falar (dar entrevistas)”, informou a assessoria do SBT.
Diante da confirmação de que o governo brasileiro não irá arcar com as despesas para trazer o corpo ao país — por limitações legais e orçamentárias, segundo o Itamaraty —, familiares e amigos de Juliana passaram a buscar alternativas para viabilizar o retorno da jovem ao Brasil.
Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), tinha 24 anos e fazia um mochilão pela Ásia desde fevereiro. Ela era publicitária formada pela UFRJ e dançarina de pole dance. A queda fatal ocorreu na última sexta-feira (20), enquanto fazia uma trilha com uma amiga no Monte Rinjani, na ilha de Lombok. A jovem permaneceu desaparecida por quatro dias, e seu corpo foi localizado na terça-feira (24), cerca de 650 metros abaixo do local da queda.
Durante o período de buscas, a família mobilizou as redes sociais em uma grande campanha de visibilidade e arrecadação, com uma página que chegou a 1,6 milhão de seguidores em poucas horas.
De acordo com o chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i, o corpo de Juliana foi içado por socorristas e encaminhado a uma base, devendo seguir posteriormente para um hospital. “Quanto ao processo de repatriação do corpo para o Brasil, isso será organizado posteriormente pelas autoridades competentes”, disse o marechal em entrevista à TV local.
A solidariedade demonstrada por Alexandre Pato ganhou destaque nas redes sociais. O gesto foi elogiado por internautas e amigos da família, que seguem em campanha para garantir a repatriação e o sepultamento de Juliana em sua cidade natal.
