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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta segunda-feira (19) que o governo federal está adotando medidas rigorosas para conter o avanço da gripe aviária no país. O foco inicial do surto foi identificado em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e, segundo o ministro, a situação pode ser controlada em até 28 dias, desde que não surjam novos casos.
“O importante é fazer todo o bloqueio e rastreamento de tudo o que saiu desta granja. Com isso, fazendo a inutilização de tudo que saiu desta granja, a gente diminui muito o risco de novos casos”, explicou Fávaro.
O ministro destacou ainda que o decreto de emergência zoossanitária em vigor contribui para intensificar a vigilância. “Quando há suspeita de doença respiratória, coleta-se amostra, leva pro laboratório e, comprovando que não tem a presença do vírus, descarta aquele caso como suspeita”, disse.
Atualmente, o Ministério da Agricultura investiga novos casos suspeitos da doença, incluindo um em Aguiarnópolis, no norte do Tocantins, e outro em Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina. No fim de semana, Santa Catarina adotou uma medida preventiva e proibiu a entrada de aves vivas e ovos férteis provenientes de 12 cidades gaúchas.
As ações integram um esforço conjunto para proteger a cadeia produtiva da avicultura e evitar a disseminação do vírus H5N1, que apesar de não ser transmitido pelo consumo de carne ou ovos, pode afetar gravemente a produção e o comércio internacional.
