A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que não usar as mensagens roubadas de procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato na ação no Supremo Tribunal Federal (STF) em que acusa o ex-juiz federal Sergio Moro de ser parcial.
“Nossa avaliação, neste momento, é que já existe prova mais do que suficiente nos autos para o reconhecimento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro e que o julgamento, iniciado em 2018, deveria ser retomado o mais breve possível, sem a necessidade de novas discussões”, disse o advogado Cristiano Zanin Martins ao portal UOL.
Ontem, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, por 4 votos a 1, a liminar que garante à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o acesso às mensagens de celular atribuídas a integrantes da operação Lava Jato e ao ex-juiz Sergio Moro. A maioria foi constituída com os votos dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Kássio Nunes Marques e Cármen Lúcia em julgamento ontem. Apenas o ministro Edson Fachin votou contra.