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Após protesto, Cuba bloqueia redes sociais e prende ativistas

Após um protesto por direitos humanos, a ditadura comunista de Cuba colocou uma dezena de artistas e ativistas em prisão domiciliar e interromperam temporariamente o acesso às redes sociais no país

As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (10) por dissidentes e pela organização NetBlocks, que monitora a liberdade da internet no mundo.

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Centenas de pessoas participaram de uma manifestação em 27 de novembro na frente do Ministério da Cultura de Cuba para pedir maior liberdade de expressão. O ato mostrou um fortalecimento da sociedade cubana na esteira da chegada da internet móvel ao país há dois anos e conseguiu atrair um amplo apoio na classe artística.

Representantes do Ministério da Cultura da ditadura comunista conversaram com um grupo de manifestantes na noite de protesto e chegaram a iniciar um diálogo com os ativistas, em uma ação sem precedentes por parte do regime.

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No dia seguinte, porém, a ditadura, que detém o monopólio da mídia no país, deu início a uma série de ataques contra os manifestantes, acusando-os de serem mercenários dos Estados Unidos que estavam tentando desestabilizar o governo.

Na semana passada, o regime comunista interrompeu as negociações com os manifestantes.

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Os manifestantes, em sua maioria jovens usuários de novas tecnologias, acusam o governo de usar tática anacrônica dos tempos da Guerra Fria. Com isso, os ativistas dizem que estão recorrendo às redes sociais, que têm alcance limitado na ilha, para documentar as ações repressoras do Estado comunista que poderiam passar despercebidas.

Por exemplo, o site de jornalismo de dados Inventario publicou mapas que mostram as casas das pessoas que estão mantidas em prisão domiciliar desde o protesto, como a da artista Tania Bruguera.

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