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China registra 1ª morte de humano devido a vírus raro de macaco

O Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças registrou a primeira morte de um ser humano pelo “vírus do macaco B”, ou herpes B. O vírus é prevalente entre macacos, mas extremamente raro e mortal quando transmitido para humanos.

O homem trabalhava em um instituto chinês de pesquisa especializado em reprodução de primatas e havia trabalhado na dissecação de dois macacos mortos em março. Ele sentiu náuseas, vômitos e febre um mês depois, e morreu em 27 de maio. Suas amostras de sangue e saliva foram enviadas para o centro em abril, onde os pesquisadores encontraram evidências do vírus do herpes B.

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Dois de seus contatos próximos, um médico e uma enfermeira, testaram negativo para o vírus, disseram as autoridades. Em humanos, esse tipo raro de vírus tende a atacar o sistema nervoso central e causar inflamação no cérebro, levando à perda de consciência, explicou Kentaro Iwata, especialista em doenças infecciosas da Universidade Kobe, no Japão, ao Washington Post.

Se não for tratada, a taxa de mortalidade é de cerca de 80%. Desde 1932, quando foi registrado o primeiro caso de transmissão de primata para humano, ocorreram menos de 100 relatos de infecções humanas de herpes B. Muitos deles na América do Norte, onde os cientistas tendem a estar mais atentos à doença, disse Iwata.

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É provável que haja casos do vírus que não foram detectados, mas os especialistas ainda acreditam que é uma doença extremamente rara entre os humanos.

Em 1997, a pesquisadora de primatas Elizabeth Griffin morreu seis semanas depois que um macaco enjaulado jogou uma gota de líquido em seu rosto, atingindo seu olho.

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Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, houve apenas um caso documentado de um ser humano infectado espalhando o vírus para outra pessoa.

Tanto o vírus do herpes B quanto o novo coronavírus são “consequências dos saltos virais entre as espécies”, disse Nikolaus Osterrieder, reitor do Jockey Club College of Veterinary Medicine and Life Sciences em Hong Kong, ao Washington Post.

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