O líder da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, disse nesta quinta-feira (10) a seu ministério da Defesa nesta quinta-feira que o exército bielorrusso deve impedir qualquer ataque às forças russas pela retaguarda, informou a agência de notícias estatal BelTa.
De acordo com agência de notícias russa TASS, Alexander Lukashenko, disse que a política de sanções visa eliminar a Rússia como concorrente e está levando a outra guerra mundial.
“Em uma situação como esta, devemos estar cientes que existem tais sanções. Muito está sendo dito sobre o setor bancário. Gás, petróleo, SWIFT. É pior que a guerra. A Rússia está sendo empurrada para uma Terceira Guerra Mundial seja muito reservado e evite isso, porque a guerra nuclear é o fim de tudo”, disse Lukashenko.
Ele enfatizou que as empresas de alta tecnologia bielorrussas podem ajudar a Rússia a obter substitutos para microchips ocidentais e asiáticos.
“Os Estados Unidos são os únicos beneficiários do que está acontecendo aqui. Desta forma, a Europa pode mostrar seu lugar e os concorrentes eliminados”, disse ele.
“O que está acontecendo hoje está nos incitando a cooperar firmemente. Por exemplo, eles avisaram a Rússia de que vão encerrar o fornecimento de equipamentos de alta tecnologia, em primeiro lugar, microchips e assim por diante, que fazemos em nossa associação industrial Integral (bielorrusso fabricante de microchips e indicadores LCD – TASS). Bem-vindo!” , disse le. Lukashenko observou que os microchips bielorrussos podem ser um pouco maiores, mas não são inferiores em termos de qualidade e confiabilidade.
Lukashenko advertiu que Minsk e Moscou tomariam sanções muito panful contra o Ocidente.
“Nossas sanções, a serem tomadas pela Rússia e pela Bielorrússia, serão muito dolorosas… Esses mecanismos já começaram a funcionar. Se necessário, estaremos construindo essas medidas, mas não em nosso próprio prejuízo”, disse o líder bielorrusso.
Ele avisou que outra cortina de ferro estava prestes a cair.
“É um clichê jornalístico: cortina de ferro, cortina de ferro. Começou a ser abaixada há muito tempo. Possivelmente, resta apenas uma estreita brecha, deixando passar alguma luz. Quando a cortina de ferro não era benéfica para eles, eles eram criticando em voz alta. Agora eles mesmos estão baixando… Não precisamos disso. Não vamos fazer com que caia. Somos muito delicados e cautelosos”, concluiu Lukashenko.