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Um ataque de drone a um colégio militar na província síria de Homs, durante uma cerimônia de formatura, matou pelo menos 100 pessoas e feriu outras 240 nesta quinta-feira (5).
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma ONG com sede em Londres, disse que mais de 100 pessoas foram mortas e 125 ficaram feridas. Um funcionário da aliança que apoia o governo da Síria disse que o número de vítimas era de cerca de 100.
O ministro da Saúde da Síria, Hassan Al-Ghabash, deu um número menor, dizendo que 80 pessoas foram mortas, incluindo seis crianças, mas que cerca de 240 pessoas ficaram feridas. Havia preocupações de que o número de mortos pudesse aumentar ainda mais, já que muitos dos feridos estavam em estado grave.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque.
Os militares da Síria disseram anteriormente que drones carregados de explosivos atacaram a cerimônia de quinta-feira, quando ela chegava ao fim. Num comunicado, os militares acusaram combatentes “apoiados por forças internacionais conhecidas” pelo ataque.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, “expressou profunda preocupação” com o ataque de drones em Homs, bem como com “relatos de bombardeios retaliatórios” no noroeste da Síria, disse seu porta-voz, Stephane Dujarric.
O ministro da Defesa da Síria participou da cerimônia de formatura, mas saiu minutos antes do ataque, informou a agência de notícias Reuters, citando uma fonte de segurança síria e uma fonte da aliança regional que apoia o governo de Damasco contra grupos de oposição.