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O brasileiro Thiago Allan Freitas, de 38 anos, que havia sido sequestrado em Guayaquil, no Equador, foi libertado nesta quarta-feira (10). A informação foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores em nota oficial. O irmão de Thiago, Eric Lorran, compartilhou a boa notícia em sua conta no Instagram, assegurando que conversou com o brasileiro e que ele está bem.
Anteriormente, Gustavo, filho do empresário, relatou que os sequestradores elevaram o valor do resgate para US$ 3 mil. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Gustavo apelou por ajuda financeira, indicando que a família já havia enviado US$ 1,1 mil ao grupo. “Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso, recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2”.
Thiago Allan Freitas, que comanda uma churrascaria em Guayaquil, vivia em São Paulo. O caso estava sob acompanhamento do Itamaraty por meio da Embaixada em Quito, capital do país. Nas redes sociais, no perfil do La Brasa, restaurante gerenciado por Freitas, ele aparece em diversas publicações, orgulhoso da churrascaria brasileira que lidera.
A onda de violência no Equador é atribuída ao fortalecimento de facções criminosas no país e à fuga de um dos líderes desses grupos. José Adolfo Macias, líder do “Los Choneros”, maior facção criminosa local, desapareceu da prisão onde estava detido, causando instabilidade na segurança do país. As Forças Armadas equatorianas realizam uma operação na unidade prisional para conter a crise.
Em meio à turbulência, uma emissora de televisão foi invadida por homens armados, que fizeram funcionários reféns. A polícia retomou o controle da emissora e prendeu os invasores. Diante da situação, o presidente Daniel Noboa declarou estado de conflito armado interno, autorizando a intervenção do Exército e da polícia nacional no combate às facções criminosas.
