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Cerca de 10,8 milhões de portugueses, dos quais 1,5 milhão no exterior, estão convocados às urnas neste domingo (10) para escolher entre dois projetos distintos para o país: a continuidade do governo socialista ou a volta da direita ao poder após mais de oito anos.
Disputa acirrada entre Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro:
- Pedro Nuno Santos, sucessor de António Costa na liderança do Partido Socialista (PS), defende a estabilidade e o progresso alcançados nos últimos anos.
- Luís Montenegro, líder do Partido Social Democrata (PSD) e da coalizão Aliança Democrática (AD), promete mudanças e combate à corrupção.
Pesquisas apontam vantagem da direita, mas sem maioria absoluta:
- As últimas sondagens projetam uma vitória da AD com cerca de 30% dos votos, cinco pontos à frente do PS.
- No entanto, nenhum dos partidos alcançaria a maioria absoluta, tornando necessária a formação de coligações.
Ultradireita surge como potencial chave para a governabilidade:
- O partido Chega, liderado por André Ventura, pode se tornar crucial para a formação de um governo.
- Apesar de ter descartado um pacto formal com o Chega, Montenegro admite a possibilidade de apoio pontual em votações parlamentares.
- O PS, por sua vez, se coloca como barreira à influência da ultradireita.
A corrupção tem sido um tema que marcou a campanha eleitoral, especialmente para os socialistas, devido à investigação envolvendo Costa. No entanto, a direita também não está isenta, já que em janeiro o presidente da região autônoma da Madeira, Miguel Albuquerque (PSD), renunciou após ser formalmente acusado em um caso de corrupção.
Este tema tem sido destaque nos debates e programas eleitorais, com a direita defendendo a tipificação do enriquecimento ilícito como crime, enquanto os socialistas propõem reforçar os recursos para os mecanismos de combate à corrupção já existentes.
