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O ditador socialista da Venezuela, Nicolas Maduro, disse na terça-feira (30) que vai criar uma comissão especial com ajuda de assessorias russa e chinesa para avaliar o sistema de cibersegurança do país da América do Sul.
As autoridades da Venezuela afirmam que um suposto “ataque hacker” desestabilizou o sistema de comunicação do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) no dia da eleição, atrasando o trabalho do órgão.
De acordo com Maduro, por trás desse ataque estaria o bilionário Elon Musk, dono da plataforma X, antigo Twitter, e de diversas indústrias, desde carros elétricos até satélites.
“Foi proposta e decidida a criação de uma comissão especial para avaliar, com assessoria russa e chinesa, o sistema de segurança do país que está a ser atacado, e especialmente o ataque que causou graves danos ao sistema de comunicação da CNE. O Poder Eleitoral informará o país, mas já foi solicitado a assessoria, pois tenho certeza de que os ataques foram dirigidos pelo poder de Elon Musk”, disse Maduro.
Nos últimos dias, Elon Musk tem criticado Maduro e as eleições venezuelanas nas redes sociais.
Nos últimos dias, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela tem enfrentado pressão para divulgar as atas eleitorais, essenciais para auditar os resultados anunciados, que indicam 51,21% dos votos para Maduro e 44% para Edmundo González.
A falta de publicação das atas levou parte da oposição a alegar uma possível fraude, convocando manifestações em resposta.
Protestos e atos ocorreram em várias regiões do país, resultando em mortes, dezenas de feridos e centenas de prisões.