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A polícia israelense deteve nesta sexta-feira (02) o pregador da mesquita de Al-Aqsa, Sheikh Ekrima Sabri, sob suspeita de incitação e apoio ao terrorismo, depois que ele fez um elogio ao líder assassinado do Hamas, terrorista Ismail Haniyeh, durante as orações.
A informação é do jornal The Times Of Israel. Em seu sermão, Sabri disse que “os moradores de Jerusalém estão rezando a Deus para ter misericórdia do mártir. Estamos pedindo que ele receba compaixão e paraíso.”
Na quinta, o imã da mesquita localizada em Jerusalém denunciou uma campanha “fabricada” contra ele após ser acusado de incitação ao terrorismo por supostamente elogiar homens armados palestinos que mataram quatro israelenses, incluindo um soldado.
“O Ministério Público apresentou ao tribunal de magistrados de Jerusalém uma acusação contra… o ex-mufti da cidade, após ele ter incitado o terrorismo e elogiado terroristas”, disse o Ministério da Justiça israelense em um comunicado na quarta.
O documento israelense diz que Sabri havia “elogiado e simpatizado com os terroristas” durante uma visita à casa da família de Hazam.
Sabri nega as acusações, dizendo que apenas ofereceu condolências às famílias dos agressores após suas mortes.
“Esta é uma acusação falsa; a acusação é fabricada e maliciosa”, disse ele. “Oferecer condolências não significa que apoiamos o que as crianças fizeram”.
O complexo da Mesquita de Al-Aqsa está localizado no Monte do Templo, o local mais sagrado do judaísmo. Este ponto de tensão é considerado o 3º mais sagrado no islamismo.
O status deste local é o epicentro emocional do conflito israelense-palestino, e até mesmo mudanças percebidas podem desencadear episódios de violência.
Os judeus têm permissão oficial apenas para visitar, mas não para rezar.
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, recentemente pediu que os judeus pudessem rezar no local, mas autoridades de alto escalão rejeitaram a ideia.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou repetidamente que o status quo não mudará.