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Câmeras de vigilância recuperadas dos destroços do iate do magnata da tecnologia Mike Lynch podem resolver o mistério do naufrágio ocorrido em uma tempestade ao largo da Sicília, na Itália no mês passado.
Mergulhadores da Marinha Italiana recuperaram equipamentos de vídeo, incluindo computadores e discos rígidos, que serão analisados em laboratórios especializados, conforme um relatório divulgado neste sábado (14).
Lynch, sua filha Hannah, de 18 anos, e cinco outras pessoas morreram quando o iate Bayesian afundou em condições meteorológicas severas, acredita-se que devido a um fenômeno meteorológico chamado downburst, semelhante a um pequeno tornado.
Os promotores que investigam o naufrágio enviaram seis mergulhadores de elite da unidade de forças especiais Comsubin, que realizaram mergulhos repetidos até o iate afundado com a ajuda de uma câmara hiperbárica.
Além de Lynch, outras vítimas da tragédia de 19 de agosto incluem Recaldo Thomas, chef antigueano-canadense do navio, Jonathan Bloomer, presidente do Morgan Stanley International, sua esposa Judy, Chris Morvillo, advogado da Clifford Chance, e sua esposa Neda.
Quinze pessoas, incluindo Angela Bacares, esposa de Lynch, sobreviveram e foram resgatadas por um iate próximo.
James Cutfield, capitão neozelandês do Bayesian, não foi acusado de crimes, mas está sob investigação por homicídio culposo e causar um naufrágio fatal, junto com dois membros da tripulação britânica: Tim Parker Eaton, de 56 anos, e Matthew Griffiths, de 22.
No sistema jurídico italiano, estar sob investigação não implica culpa e não significa necessariamente que acusações serão apresentadas.
Oficiais planejam levantar o Bayesian e trazê-lo para terra para investigar completamente como o iate afundou em apenas 16 minutos após ser atingido pela tempestade. O iate está atualmente a uma profundidade de 50 metros, a cerca de 800 metros da costa de Porticello.