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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou neste domingo (15) que Israel tomará represálias após o grupo rebelde Houthi do Iémen reivindicar um ataque com mísseis no centro de Israel.
“Esta manhã, os houthis lançaram um míssil terra-terra do Iémen para o nosso território. Já deveriam saber que cobramos um alto preço por qualquer tentativa de nos prejudicar,” disse Netanyahu no início de uma reunião de gabinete, conforme comunicado de sua assessoria.
O general de brigada Yahya Saree, porta-voz militar dos rebeldes, anunciou que eles dispararam um míssil balístico contra “um alvo militar” em Jaffa, uma área de Tel Aviv.
Os houthis reivindicaram neste domingo o lançamento de um “míssil balístico supersônico” que teria alcançado com “sucesso” um alvo militar em Tel Aviv, alegando que as defesas israelenses não conseguiram interceptá-lo.
“A operação foi realizada com um novo míssil balístico supersônico que atingiu seu alvo, e as defesas do inimigo não conseguiram interceptar ou responder,” detalhou o porta-voz militar houthi, Yahya Saree, em um comunicado.
Saree afirmou que o míssil “atacou com sucesso um alvo militar em Tel Aviv” após percorrer uma distância de 2.040 quilômetros em 11 minutos e 30 segundos, o que provocou “medo e pânico entre os israelenses” que “correndo para os abrigos pela primeira vez na história”, embora não tenha especificado os danos causados.
O porta-voz houthi enquadrou essa ação na quinta fase da campanha militar dos rebeldes contra Israel em resposta à guerra em Gaza e como “o culminar dos esforços para desenvolver tecnologia de mísseis que atenda às exigências da batalha e seus desafios com o inimigo sionista.”
Ele reiterou o sucesso da operação em “superar todos os obstáculos e sistemas de interceptação em terra e mar dos EUA e de Israel” e seu compromisso em continuar apoiando o povo palestino com mais operações no futuro, de natureza mais “qualitativa”, enquanto se aproxima o primeiro aniversário do início da guerra na Faixa de Gaza.
Por sua vez, o Exército israelense confirmou nas primeiras horas deste domingo que identificou um míssil balístico disparado do Iémen que “cruzou para o centro de Israel e caiu em uma área aberta.”
No comunicado, o Exército afirmou que as explosões ouvidas foram provocadas pelos mísseis interceptores, mas não detalhou se conseguiram interceptá-lo, pois “o resultado dessas interceptações está sob investigação.”
No dia 19 de julho, um drone disparado e reivindicado pelos houthis atingiu um prédio em Tel Aviv, matando uma pessoa e ferindo oito. A explosão ocorreu sem que alarmes antiaéreos fossem acionados, algo que Israel justificou pelo tipo de drone utilizado pelos iemenitas.
Além desses ataques diretos a Israel, os houthis vêm realizando desde meados de novembro de 2023 dezenas de ataques a navios mercantes nos mares Vermelho e Arábico, buscando pressionar economicamente Israel em retaliação pela guerra do país na Faixa de Gaza.
(Com informações de EFE, AP e AFP)