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Durante seu último discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente dos EUA, Joe Biden, abordou diversas problemáticas globais, destacando especialmente o fraude eleitoral perpetrado pelo regime de Nicolás Maduro na Venezuela.
Biden manifestou sua solidariedade com os cidadãos que buscam mudança no país caribenho. “Na luta da Venezuela, os cidadãos lutaram por uma mudança e estão sendo negados isso; o mundo sabe a verdade,” sublinhou o presidente americano.
Esse apoio aos venezuelanos reflete um claro posicionamento dos Estados Unidos contra os atos fraudulentos que perpetuam a ditadura de Nicolás Maduro. Em consonância com essa postura, Biden afirmou que a soberania e o respeito à vontade popular são primordiais. “Há coisas mais importantes do que permanecer no poder; as pessoas são o mais importante”, sentenciou Biden.
Em sua última participação na Assembleia Geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos se pronunciou sobre vários conflitos que afetam a estabilidade mundial. Biden destacou inicialmente o fracasso da guerra iniciada por Vladimir Putin. “A guerra de Putin falhou. Ele dizia que queria enfraquecer a OTAN, e a OTAN está mais unida do que nunca, com dois novos membros”, assegurou Biden.
Biden reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com a Ucrânia em sua luta pela liberdade. “Lutaremos até que a Ucrânia consiga a liberdade”, declarou o presidente americano. Além do cenário europeu, Biden também abordou a crescente tensão no Indo-Pacífico. “Estamos buscando atuar no estreito de Taiwan e continuaremos reforçando nossas alianças”, acrescentou Biden.
Em referência aos recentes ataques terroristas, Biden fez um apelo à comunidade internacional para não se render. Ele declarou: “O mundo não deve se render aos horrores de 7 de outubro”, fazendo alusão aos eventos terroristas perpetrados pelo Hamas. Biden enfatizou que é momento de que as partes envolvidas cheguem a um consenso. “É hora de as partes se acertarem e trazerem de volta os reféns e pôr fim à guerra provocada pelos terroristas do Hamas”, afirmou Biden.
O presidente se reunirá nesta terça-feira com o secretário-geral da ONU, António Guterres, para discutir como os EUA e a ONU trabalham juntos para promover a paz, salvaguardar os direitos humanos e ajudar os países a se desenvolverem.
Além disso, o presidente democrata será o anfitrião da cúpula da Coalizão Global para enfrentar as ameaças das drogas sintéticas, um esforço que o presidente iniciou em junho de 2023.
No encontro, representantes de onze países, dos cem que atualmente colaboram na Coalizão, anunciarão novas iniciativas e apresentarão alguns de seus esforços para prevenir, detectar e interromper a cadeia de suprimento de drogas sintéticas.
Na quarta-feira, Biden terá uma reunião com o presidente do Vietnã, Tô Lâm, e à tarde participará de um encontro com outros líderes mundiais focado na reconstrução da Ucrânia.
Espera-se que o democrata também participe de reuniões específicas sobre crises globais “como a difícil situação no Haiti, Sudão, Venezuela, Ucrânia, Síria e a crise dos refugiados rohingya”, adiantou Black.
“Quando o presidente assumiu o cargo há quase quatro anos, ele se comprometeu a restaurar a liderança americana na cena mundial, e nesta última Assembleia Geral, o presidente terá a oportunidade de falar sobre como essa abordagem produziu resultados, conquistas reais para o povo americano e para o mundo”, acrescentou.
A Semana de Alto Nível da ONU 2024 está sendo realizada em Nova York e, este ano, reunirá 133 chefes de Estado e de Governo.