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O rei Willem-Alexander dos Países Baixos fez uma declaração sobre os ataques antissemitas a torcedores israelenses em Amsterdã, dizendo: “Falhamos com a comunidade judaica durante a Segunda Guerra Mundial, e na noite passada falhamos novamente.” A fala do monarca, que ocorreu durante uma conversa com o presidente israelense Isaac Herzog, foi uma resposta à violência sofrida por pelo menos 10 torcedores do Maccabi Tel Aviv na noite de quinta-feira, em um ataque aparentemente organizado por manifestantes anti-Israel.
Líderes de todo o mundo, incluindo autoridades da União Europeia e da ONU, condenaram os ataques, chamando-os de “vilões” e “profundamente vergonhosos”. A prefeita de Amsterdã, Femke Halsema, descreveu os agressores como “homens em scooters”, que caçavam torcedores israelenses pela cidade em um ataque que ela classificou como um “explosão de antissemitismo” não vista há muito tempo.
Halsema também afirmou: “Nossa cidade foi profundamente danificada. A cultura judaica foi profundamente ameaçada. Este é um surto de antissemitismo que espero nunca mais ver.” A violência ocorreu após uma partida de futebol no estádio do Ajax, e centenas de outros torcedores israelenses ficaram presos em seus hotéis, temendo novos ataques enquanto tentavam voltar para casa.
A condenação global foi firme. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou: “O antissemitismo não tem absolutamente nenhum lugar na Europa. Estamos determinados a combater todas as formas de ódio”. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, também se manifestou, chamando as imagens de Amsterdã de “profundamente vergonhosas” e enfatizando que os judeus devem poder viver em segurança em toda a Europa.
As autoridades dos Países Baixos confirmaram que uma investigação está em andamento, e a Organização Central Judaica dos Países Baixos (CJO) pediu medidas imediatas e rigorosas para evitar mais violência. A polícia de Amsterdã prendeu 62 pessoas após os ataques, e novos relatos indicam que os torcedores israelenses podem ter sido provocados antes do início das agressões.
