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Uma mãe foi condenada a sete anos e seis meses de prisão após ser considerada culpada de negligência infantil, depois de manter sua filha escondida em uma gaveta por três anos em Cheshire, na Inglaterra. A decisão foi tomada pelo Tribunal da Coroa de Chester na última terça-feira (26).
O caso veio à tona após uma denúncia feita por um vizinho que ouviu a criança chorando. De acordo com as autoridades, a vítima “nunca conheceu a luz do dia ou ar fresco”, vivendo em condições extremamente precárias. A investigação revelou que a menina nasceu em março de 2020, mas seu nascimento foi mantido em segredo, sem registro em cartório.
A porta-voz da Polícia, Rachel Di Nicola, descreveu o sofrimento da criança: “O que esta criança vivenciou em sua curta vida é simplesmente inimaginável, e como alguém pode permitir que uma criança sofra dessa forma é inacreditável.”
Quando resgatada, a menina foi levada a um abrigo e diagnosticada com desnutrição severa, atraso no desenvolvimento e várias condições de saúde não tratadas, apresentando um quadro físico semelhante ao de um bebê de sete meses, apesar de já ter três anos.
O juiz Steven Everett, responsável pelo julgamento, comentou sobre as condições em que a criança foi mantida. “Ela foi privada de qualquer amor, carinho, atenção apropriada, interação com outras pessoas, alimentação adequada e cuidados médicos necessários”, declarou.
De acordo com o jornal britânico BBC, em uma audiência anterior, a mãe havia se declarado culpada de diversas acusações, incluindo maus-tratos, negligência e abandono de criança. A condenação traz à tona uma grave reflexão sobre os limites do cuidado infantil e as consequências de práticas desumanas.