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O Exército de Israel atacou nesta sexta-feira, com drones, um lançador de foguetes de médio alcance do Hezbollah montado em um caminhão no sul do Líbano, sem especificar a localização exata e apesar da entrada em vigor da trégua na quarta-feira passada.
“As Forças de Defesa de Israel estão implantadas no sul do Líbano e operam para eliminar as ameaças que comprometem Israel e constituem violações do acordo de cessar-fogo”, afirmou o Exército em um comunicado.
Após uma visita ontem às tropas ainda posicionadas no sul do Líbano, o comandante do Comando Norte, Ori Gordin, reiterou que o Exército cumprirá “agressivamente” as condições da trégua, entre as quais Israel inclui o direito de evitar que o Hezbollah possa reagrupar-se ou rearmar-se no sul.
“Portanto, não temos a intenção de permitir que o Hezbollah retorne a essas áreas. Planejamos limpar toda essa área das capacidades do Hezbollah e, sem dúvida, de suas armas. Essa é a nossa missão”, disse Gordin, antes de alertar que um retorno a um conflito aberto não está descartado.
“Se (o Hezbollah) cometer um erro, será um erro terrível. Estamos preparados para voltar à ofensiva e retomar o combate. Uma mudança assim na mentalidade dos soldados e comandantes deve estar pronta”, acrescentou.
O acordo, negociado pelos Estados Unidos e França, inclui um cessar-fogo inicial de dois meses, durante o qual o Hezbollah se retirará ao norte do rio Litani e as forças israelenses abandonarão o Líbano, para dar lugar a tropas libanesas e forças de paz da ONU ao longo da fronteira.
Israel mantém a proibição de circulação nas aldeias ocupadas pelo Hezbollah
Em outro âmbito, o Exército de Israel emitiu nesta sexta-feira uma proibição de deslocamento para a população libanesa para o sul do rio Litani, dois dias após a entrada em vigor do cessar-fogo e enquanto aguarda que os militares concluam nas próximas semanas sua retirada após o início, em 1º de outubro, das incursões contra o grupo terrorista Hezbollah.
O porta-voz em árabe do Exército israelense, Avichai Adrai, afirmou em um comunicado publicado em sua conta na rede social X que a proibição, que está em vigor “até novo aviso”, afeta os deslocamentos para Shebaa, Al Habariyé, Marjayún, Arnún, Yahmar, Al Qantara, Shaqra, Barachit, Yater e Al Mansuri, assim como “seus arredores”, abrangendo mais de 60 localidades.
Além disso, ele publicou um mapa do Líbano destacando em vermelho a zona proibida, que coincide com o território ao sul do rio Litani, e destacou que “as Forças de Defesa de Israel (FDI) não têm a intenção de atacar” civis, portanto, “proíbem que eles retornem às suas casas” nessa área. “Qualquer pessoa que se desloque para o sul dessa linha se expõe ao perigo”, advertiu.
Nas últimas horas, foram registrados novos ataques, enquanto as autoridades israelenses afirmaram que estão agindo contra o que consideram violações desse pacto, mediado pelos Estados Unidos e França.
(Com informações de agências)