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O Exército de Israel anunciou neste domingo ter eliminado cerca de 20 combatentes palestinos durante uma operação no Hospital Kamal Adwan, localizado no norte da Faixa de Gaza. A unidade hospitalar teria sido usada como “centro de comando” pelo grupo Hamas, classificado como organização terrorista por Israel.
De acordo com o comunicado divulgado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), explosivos colocados na área pelos combatentes foram neutralizados durante a ação. “A 401ª Brigada concluiu uma operação visando um centro de comando do Hamas localizado dentro do Hospital Kamal Adwan. As forças realizaram uma operação rápida e sigilosa, cercando a área do hospital e evacuando civis de forma segura”, destacou o texto.
A região em torno do hospital foi descrita como uma zona de intenso combate, onde armadilhas e explosivos haviam sido instalados. As IDF informaram que a operação foi possível graças a extensos esforços de inteligência que identificaram a presença de centenas de combatentes nas proximidades da unidade de saúde.
Detenção do diretor do hospital e suspeitos do Hamas
No sábado, as forças israelenses detiveram o diretor do hospital, Dr. Hossam Abu Safiya, sob a suspeita de envolvimento com o Hamas. Além dele, mais de 240 integrantes do Hamas e da Jihad Islâmica também foram presos. Segundo as autoridades, o médico será transferido para Israel para investigações adicionais.
A operação foi descrita pelas autoridades como uma das maiores ações contra combatentes desde o início do conflito. Durante a ofensiva, membros do Hamas teriam tentado se passar por pacientes e se esconder em ambulâncias, segundo relatos do Exército.
Israel acusa frequentemente o Hamas de utilizar hospitais como bases para planejar ataques contra suas tropas.
Destruição de sistema de mísseis
Ainda neste domingo, o Exército israelense informou que destruiu o sistema de mísseis utilizado para disparar projéteis contra Jerusalém no sábado. Os lançadores estavam localizados em Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, e continham um foguete adicional pronto para ser lançado. Segundo as IDF, a área está sob cerco militar há quase três meses, sendo alvo de bombardeios constantes e operações terrestres.
Desde o início do conflito em outubro de 2023, ataques a Jerusalém a partir de Gaza têm sido raros. A guerra, que já dura quase 15 meses, deixou um saldo devastador: 45.484 mortos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e destruiu grande parte da infraestrutura do território.
(Com informações da AFP)