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Trump não descarta ação militar para tomar Canal do Panamá e Groenlândia

Publicado

07/01/2025

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Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, não descartou a possibilidade de uma ação militar para tomar o controle do Canal do Panamá ou da Groenlândia, em uma coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (07).

Trump afirmou que os dois locais são de “necessidade vital” para a segurança econômica dos EUA e declarou: “Não vou me comprometer a descartar isso. Pode ser que tenhamos que fazer alguma coisa.”

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Durante a conferência, o magnata também sugeriu mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”, referindo-se aos Estados Unidos, sem detalhar suas intenções sobre a região. “Nós fazemos todo o trabalho lá”, disse.

Essa declaração sobre o Canal do Panamá não é novidade. Em dezembro, Trump já havia sugerido a anexação do Canadá, considerando transformá-lo no “51º estado” dos EUA. Além disso, no final do ano passado, o presidente eleito criticou a soberania panamenha sobre o canal, reclamando de taxas elevadas e da perda de controle americano sobre a passagem, que conecta os oceanos Atlântico e Pacífico. O Canal foi transferido para o Panamá em 1999, após um acordo firmado por Jimmy Carter e Omar Torrijos, mas Trump continua considerando a posse do território uma necessidade estratégica.

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Trump também voltou a levantar a questão da Groenlândia, território autônomo do Reino da Dinamarca, que ele já havia tentado comprar em 2019. No início de janeiro, publicou em suas redes sociais que “a propriedade e o controle” da ilha são essenciais para os EUA. A ideia foi reafirmada com a visita de seu filho, Donald Trump Jr., à Groenlândia, anunciada na véspera pela Dinamarca.

Trump também postou que a ilha, rica em recursos naturais e com uma localização estratégica entre os oceanos Atlântico e Ártico, seria uma grande vantagem para os Estados Unidos.

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A postura de Trump em relação à Groenlândia revive antigos interesses geopolíticos dos EUA, que tentaram anexar a maior ilha do mundo nos séculos XIX e XX. Embora a proposta seja amplamente vista como uma fantasia, o valor estratégico do território, além de suas riquezas naturais inexploradas, torna o tema relevante no contexto da segurança nacional e da rivalidade com potências como a China.

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Nesta matéria: Trump