Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
A comunidade internacional reagiu ao sequestro de María Corina Machado, ocorrido nesta quinta-feira, pelo regime de Nicolás Maduro, exigindo sua libertação imediata. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi uma das poucas figuras que não se manifestou sobre o caso.
Exigências de Libertação
Edmundo González Urrutia, em sua qualidade de presidente eleito, exigiu a libertação imediata de sua companheira e enviou uma forte advertência aos oficiais que respondem à ditadura chavista: “Aos corpos de segurança que a sequestraram, digo: não brinquem com fogo”.
Apoio de Líderes Mundiais
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, que se reuniu com González Urrutia na véspera, foi um dos primeiros a manifestar seu repúdio. “O Panamá reclama e exige a plena liberdade de María Corina Machado, assim como o respeito à sua integridade pessoal. O regime ditatorial é responsável por sua vida!”, escreveu Mulino em suas redes sociais.
O ex-presidente argentino Mauricio Macri também se manifestou: “María Corina, não vamos te abandonar. A Venezuela será livre!”, enquanto o atual mandatário, Javier Milei, expressou sua “extrema preocupação pelo ataque criminoso” contra a líder opositora e exigiu o fim do regime, “uma das piores ditaduras da história”.
Apelos de Organizações e Políticos
Juan Pappier, subdiretor da Human Rights Watch para o continente americano, chamou a comunidade internacional a “exigir em uníssono sua imediata libertação” e advertiu que, com esta última ação, “Maduro pretende colocar o último prego no caixão do processo eleitoral”.
Nos Estados Unidos, o congressista republicano Mario Díaz-Balart responsabilizou “o regime assassino de Maduro e seus algozes pela integridade física de María Corina Machado” e advertiu que “haveriam graves consequências”. O senador Rick Scott considerou o sequestro de Machado um “ataque indignante” à sua luta “corajosa e pacífica” pela liberdade da Venezuela e exigiu “uma condenação e ações rápidas e contundentes por parte da comunidade internacional, começando pelos Estados Unidos”.
Manifestações na América Latina
O ex-presidente equatoriano Guillermo Lasso escreveu que “em um ato de covardia, o regime do tirano Maduro sequestrou María Corina Machado, por ter tido a coragem de liderar uma onda cidadã que exigia liberdade e democracia na Venezuela” e reclamou “a garantia de sua integridade e sua imediata libertação”.
O ex-presidente colombiano Juan Manuel Santos ratificou seu apoio a Machado e sustentou que “sua libertação e a do povo venezuelano deve ser imediata”, enquanto Álvaro Uribe Vélez questionou: “As Nações Unidas serão capazes de produzir ações para resgatar María Corina Machado?”.