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No pior acidente aéreo da história da aviação sul-coreana, as caixas-pretas do Boeing 737-800 da Jeju Air pararam de registrar dados de voo quatro minutos antes de a aeronave colidir com uma parede de concreto e explodir, conforme informado neste sábado pelo Ministério dos Transportes da Coreia do Sul. A tragédia, ocorrida em 29 de dezembro no aeroporto de Muan, deixou 179 mortos entre as 181 pessoas a bordo, tornando o processo de investigação ainda mais desafiador.
Detalhes do Acidente
O voo 7C2216, que partiu de Bangkok, na Tailândia, enfrentou problemas enquanto tentava pousar em Muan por volta das 9h no horário local (21h de sábado, no Brasil). Minutos antes do impacto, o piloto emitiu um alerta de emergência, informando à torre de controle que a aeronave havia sido atingida por um pássaro. No entanto, a colisão final aconteceu quando o avião pousou sem ativar o trem de pouso ou dispositivos de frenagem adequados, resultando em uma explosão às 9h03.
Das 181 pessoas a bordo, apenas dois tripulantes sobreviveram, enquanto os outros 179 passageiros perderam a vida. Os sobreviventes permanecem sob cuidados médicos, enquanto especialistas investigam as causas do acidente.
Interrupção dos Dados
A análise preliminar realizada pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB) revelou que os registros das caixas-pretas foram interrompidos às 8h59, poucos minutos antes do acidente. Essa falha no registro de dados de voo e na gravação de voz da cabine representa um obstáculo significativo para a apuração completa das causas do desastre.
Apesar disso, o Ministério dos Transportes sul-coreano ressaltou que os dados das caixas-pretas não são a única fonte de informações. Imagens de vídeo do acidente, registros de tráfego aéreo e destroços encontrados no local também estão sendo analisados para entender o que levou à tragédia.
Impactos na Companhia Aérea
Em resposta ao acidente, a Jeju Air anunciou a redução de suas operações a partir de Busan, no sudeste do país, durante o primeiro trimestre de 2025. A medida visa priorizar a manutenção de sua frota e restaurar a confiança do público em suas operações.
A tragédia trouxe à tona questões sobre a segurança de companhias aéreas de baixo custo e a importância de uma fiscalização rigorosa. O Ministério dos Transportes enviou os dados disponíveis ao NTSB para uma dupla verificação e aguarda novas descobertas para esclarecer os eventos que levaram à colisão fatal.