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No último sábado (11), o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, causou alvoroço ao sugerir, em tom provocativo, o uso de tropas brasileiras para conquistar a “liberdade de Porto Rico”, território caribenho sob jurisdição dos Estados Unidos. Durante um discurso para apoiadores de esquerda reunidos em Caracas, Maduro fez referência ao legado de Simón Bolívar e ao Batalhão Abreu e Lima, da Polícia Militar de Pernambuco, para justificar sua fala.
“Assim como no norte eles têm uma agenda de colonização, temos uma agenda de libertação. A agenda foi escrita por Simón Bolívar. Está pendente a liberdade de Porto Rico, e nós vamos conquistá-la com as tropas do Brasil. E Abreu de Lima na frente. Batalhão Abreu de Lima para libertar Porto Rico, o que acha?”, declarou o líder chavista.
A afirmação foi feita durante o “Festival Internacional Antifascista”, organizado pelo Foro de São Paulo, que contou com a presença de movimentos e lideranças populares de diferentes países, incluindo o Brasil.
“Nova Democracia” e Paz na Venezuela
Ainda no domingo (12), Maduro reafirmou sua posição como ditador da Venezuela para o período de 2025-2031, em uma eleição contestada pela comunidade internacional. Segundo ele, o país está “em paz, em democracia” e no “pleno exercício de sua soberania”.
Ele também declarou que a Venezuela iniciou “uma nova etapa” em que buscará construir o que chamou de “a paz dos justos” e “a nova democracia revolucionária”. Maduro destacou que o país vive uma “fusão perfeita” entre forças populares, militares e policiais, que garantem a estabilidade nacional.
As declarações sobre Porto Rico geraram reações internacionais. Jenniffer González-Colón, governadora do território caribenho, criticou Maduro, reafirmando sua oposição ao regime chavista. “Edmundo González é o presidente eleito da Venezuela. Apoio María Corina e o corajoso povo venezuelano”, afirmou González-Colón, em apoio à oposição venezuelana.
