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O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou seu relatório de análise sobre a perspectiva econômica global, prevendo um crescimento mundial de 3,3% para 2025 e 2026, abaixo da média histórica de 3,7% registrada entre 2000 e 2019. Por outro lado, a inflação global deve cair para 4,2% em 2025 e 3,5% em 2026, mas as trajetórias de crescimento variam entre os países.
Desempenho Econômico por País
Brasil: O Brasil deve registrar um crescimento de 3,7% em 2024, desacelerando para 2,2% em 2025 e 2026.
Estados Unidos: Nos EUA, espera-se um crescimento de 2,8% em 2024, 2,7% em 2025 e 2,1% em 2026, impulsionado por demanda robusta e condições financeiras favoráveis. No entanto, a curto prazo, o país pode enfrentar pressões inflacionárias e saída de capital dos mercados emergentes devido a políticas protecionistas e fiscais.
Zona do Euro: A previsão de crescimento é de 0,8% em 2024, 1,0% em 2025 e 1,4% em 2026, impactada por tensões geopolíticas que afetam o sentimento econômico.
Japão: Após uma contração de 0,2% em 2024, o crescimento no Japão deve recuperar para 1,1% em 2025 e 0,8% em 2026.
China: A projeção para a China é de 4,8% em 2024, 4,6% em 2025 e 4,5% em 2026, com um pacote fiscal compensando incertezas no comércio e mercado imobiliário.
Índia: A economia indiana deve crescer 6,5% em 2024, 2025 e 2026, alinhada com seu potencial.
Arábia Saudita: A previsão é de crescimento de 1,4% em 2024, 3,3% em 2025 e 4,1% em 2026, impactado pelos cortes de produção da OPEP+.
América Latina: No México, o crescimento projetado é de 1,8% em 2024, 1,4% em 2025 e 2,0% em 2026. Já na Argentina, a previsão é de uma queda de −2,8% em 2024, seguida por um crescimento de 5% em 2025 e 2026.
Riscos e Recomendações
O FMI aponta alguns riscos a serem observados pelos países, como o fim do ciclo econômico pós-pandemia, marcado por crescimento maior e inflação alta. O relatório enfatiza a importância da cooperação multilateral para evitar a fragmentação, sustentar o crescimento e enfrentar desafios globais. As políticas devem focar em controlar riscos de curto prazo, reconstruir reservas e melhorar as perspectivas de crescimento a médio prazo.
