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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que o mundo “não está tão longe” de uma Terceira Guerra Mundial. No entanto, garantiu que sua administração está trabalhando para evitar o conflito e encerrar as guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia.
“Estou agindo rapidamente para pôr fim às guerras, resolver os conflitos e restaurar a paz no planeta”, declarou Trump durante um evento em Miami.
“Quero a paz e não quero ver o mundo inteiro morto. Se olharmos para os mortos no Oriente Médio e entre Rússia e Ucrânia… vamos acabar com isso”, acrescentou. Trump insistiu que, se a administração de seu sucessor, Joe Biden, tivesse continuado, “já estaríamos na Terceira Guerra Mundial”.
“Agora isso não vai acontecer”, afirmou, destacando que restaurou sua política de “pressão máxima sobre o Irã”, que, segundo ele, tem contribuído para a estabilidade na região. O ex-presidente também afirmou que sua gestão conseguiu um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns.
Conversas com Putin e Zelensky
Trump mencionou seus esforços para “acabar com a terrível guerra na Ucrânia”, ressaltando que conversou com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Ele também agradeceu à Arábia Saudita, em especial ao príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, por facilitar conversas diplomáticas entre seu secretário de Estado, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.
“Esse é um grande passo que devemos dar para acabar com essa guerra”, afirmou. No entanto, a iniciativa foi criticada pela comunidade internacional devido à ausência de representantes ucranianos e europeus nas negociações.
Trump classificou o conflito como uma “carnificina” e lamentou a quantidade de soldados mortos de ambos os lados. “É um massacre. É horrível”, declarou.
O ex-presidente também acusou Zelensky de convencer os Estados Unidos a gastar bilhões de dólares na guerra. “Eu amo a Ucrânia, mas Zelensky fez um trabalho terrível”, disse.
Trump criticou ainda o apoio financeiro de Washington a Kiev, afirmando que “os Estados Unidos não recebem nada em troca” e que esses recursos deveriam ser considerados um empréstimo. “Tínhamos um acordo baseado em ‘terras raras’. Mas eles romperam esse acordo há dois dias”, afirmou, sem dar mais detalhes.
“Rússia tem vantagem”, diz Trump
Em declarações posteriores à imprensa a bordo do Air Force One, Trump afirmou que “os russos realmente querem ver o fim da guerra” e disse acreditar que Moscou tem vantagem no conflito. “Acho que eles estão no controle, porque tomaram muito território”, concluiu.
Macron e Starmer viajarão a Washington para reuniões sobre a guerra
O presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, viajarão na próxima semana a Washington para participar de reuniões diplomáticas focadas na guerra na Ucrânia. A informação foi confirmada pelo assessor de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, em entrevista à Fox News.
Macron reafirmou nesta quarta-feira que qualquer negociação deve levar em conta as preocupações da Ucrânia e de seus aliados europeus. Em uma publicação no X, ele declarou que compartilha com Trump o objetivo de pôr fim à guerra iniciada pela Rússia há quase três anos, mas enfatizou que qualquer diálogo deve garantir a participação de Kiev, a estabilidade a longo prazo com medidas de segurança confiáveis e considerar as preocupações europeias em matéria de defesa.
As declarações de Macron ocorreram após uma reunião em Paris com representantes de 20 países da União Europeia (UE) e da Otan, que também contou com a participação do Canadá. Durante o encontro, o líder francês destacou a necessidade de fortalecer as capacidades de defesa da Europa e adiantou que novas decisões serão tomadas nos próximos dias e semanas.
(Com informações da Europa Press)
