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Nesta última sexta-feira (21), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continuou suas críticas ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, à medida que as tensões entre os dois líderes se acirraram publicamente nesta semana.
Em entrevista à Fox News Radio, Trump afirmou: “Eu venho assistindo esse homem por anos, vendo suas cidades sendo destruídas, seu povo sendo morto, seus soldados sendo dizimados. Ele está negociando sem cartas, sem poder, e você se cansa disso. Eu estou cansado”. O ex-presidente ressaltou ainda que não acredita que Zelensky seja “muito importante em reuniões, para ser sincero”.
Os Estados Unidos, por meio de parcerias internacionais, têm buscado facilitar conversações de paz para pôr fim à guerra na Ucrânia. No fim de semana, autoridades americanas se reuniram com membros do governo russo, sem a presença de representantes ucranianos. Após o encontro, o secretário de Estado Marco Rubio mencionou discussões sobre a reabertura de embaixadas e possíveis benefícios econômicos para a Rússia, caso o conflito termine.
Trump, por sua vez, afirmou durante a entrevista que as negociações de paz são a única forma de evitar mais mortes, acrescentando: “Milhões de pessoas foram mortas, muito mais do que qualquer um entende. As pessoas precisam sentar à mesa e acabar com isso. Nunca deveria ter acontecido”.
Enquanto isso, Zelenskyy se manteve firme em sua posição durante a Conferência de Segurança de Munique, onde afirmou que a Ucrânia nunca aceitaria decisões entre os EUA e a Rússia sem sua participação. Ele também expressou que acredita que Putin tem “medo” de Trump e que o ex-presidente americano poderia forçar o Kremlin a iniciar negociações de paz.
A troca de acusações entre Trump e Zelenskyy se intensificou esta semana. Trump criticou a postura de Zelenskyy, afirmando que ele “nunca deveria ter começado” a guerra, enquanto o presidente ucraniano o acusou de viver em uma “bolha de desinformação”, promovendo os pontos de vista do Kremlin.
O confronto também gerou reações dentro do Partido Republicano. O senador John Kennedy (R-LA) discordou de Trump, dizendo que a guerra foi iniciada por Vladimir Putin, e não pela Ucrânia. O senador Thom Tillis (R-NC) foi na mesma linha, afirmando que a responsabilidade pela invasão recai exclusivamente sobre Putin.
O impasse entre Trump e Zelenskyy reflete a crescente polarização nas negociações internacionais sobre o futuro da Ucrânia e o papel dos Estados Unidos no conflito.
