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O Exército israelense anunciou neste domingo (23) a ampliação de suas operações na Cisjordânia, incluindo o envio de uma divisão de tanques à cidade de Jenin, na Cisjordânia, algo inédito desde o fim da Segunda Intifada em 2005.
“As Forças de Defesa de Israel (militares), o Shin Bet (agência de segurança) e as forças policiais de fronteira continuam sua operação antiterrorista no norte da Samaria (Cisjordânia) e estão ampliando as atividades ofensivas na área”, informou um comunicado militar.
“As forças da Brigada Nahal e da Unidade Duvdevan começaram a operar em outras aldeias da área de Jenin (…) Ao mesmo tempo, uma divisão de tanques operará em Jenin como parte da ofensiva”, detalhou o comunicado militar.
O exército também informou que evacuou três campos de refugiados na área para evitar o retorno dos residentes. “Dei instruções ao Exército para que se preparem para uma estadia prolongada nos campos (de refugiados palestinos) que foram desocupados durante o próximo ano e não permitam que os residentes retornem e o terrorismo cresça novamente”, disse o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, em um comunicado.
Os comentários de Katz ocorrem enquanto Israel intensifica uma ofensiva no território palestino e enquanto se mantém o cessar-fogo que suspendeu a guerra em Gaza. O ministro indicou que pelo menos 40 mil palestinos foram forçados a deixar suas casas pela operação israelense nesses três campos, onde as atividades da agência das Nações Unidas para refugiados (UNRWA) foram paralisadas.
Em 21 de janeiro, Israel iniciou uma operação de grande escala “antiterrorista” contra o norte da Cisjordânia, apelidada de ‘Muro de Ferro’ e com foco no campo de Jenin, histórico bastião de milícias palestinas, bem como Tubas e Tulkarem, com presença de milicianos do Hamas e outras facções.
Além disso, o Exército confirmou a continuação da ofensiva militar não apenas no campo de refugiados de Jenin, onde já dura 34 dias, mas também na cidade de Tulkarem e seu campo de refugiados homônimo, que hoje completam 28 dias sob cerco.
A violência aumentou na Cisjordânia durante a guerra entre Israel e Hamas. Também houve um aumento nos ataques palestinos provenientes da Cisjordânia e, na noite de quinta-feira, ocorreram explosões em três ônibus vazios estacionados em Israel, o que a polícia considera um suposto ataque militante.
26 terroristas detidos durante o Shabat
Durante o último Shabat, as forças de segurança israelenses, incluindo as Forças de Defesa de Israel (FDI), o serviço de segurança Shin Bet e a polícia, realizaram uma série de operações na Judeia e Samaria para desmantelar células terroristas e impedir possíveis ataques.
Nessas operações, as forças de segurança detiveram 26 suspeitos de atividades terroristas e confiscaram três armas de fogo, além de outras armas adicionais que estavam em posse dos detidos. As autoridades confirmaram que os interrogatórios dos presos estão em andamento, e alguns dos suspeitos receberam advertências formais.
A operação, coordenada entre diversas agências de segurança, responde a um esforço contínuo para prevenir atos de terrorismo na região. As forças israelenses intensificaram seus esforços nesta área para desmantelar as redes terroristas que operam na área, e as intervenções durante o Shabat fazem parte desse compromisso constante de garantir a segurança dos cidadãos israelenses.
